O Acre enfrenta novo surto de Covid-19; 12 mortes em quatro semanas

O início de 2025 no Acre tem sido marcado por um preocupante aumento no número de mortes por Covid-19. De acordo com o último boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), divulgado nesta terça-feira (28), já foram registrados 12 óbitos pela doença nas primeiras quatro semanas do ano.

Um Sinal de Alerta:

O número de mortes em 2025 já supera o registrado em todo o ano de 2024, que teve 14 óbitos. Em 2023, foram 32 óbitos, com um pico de 18 mortes entre as semanas epidemiológicas 11 e 22. Essa escalada de óbitos em 2025 levanta um alerta sobre a necessidade de medidas de prevenção e controle da doença.

Distribuição Geográfica:

As vítimas fatais eram residentes em diversos municípios do Acre, com Rio Branco concentrando o maior número de óbitos (3). Outros municípios com registros de mortes foram Feijó (2), Tarauacá (2), Assis Brasil (1), Cruzeiro do Sul (1), Marechal Thaumaturgo (1), Xapuri (1) e Capixaba (1). Essa dispersão geográfica indica a necessidade de ações de saúde pública em todo o estado.

Incidência em Alta: A incidência de Covid-19 no Acre entre 2023 e 2025 foi de 1.674,1 casos por 100.000 habitantes, com Acrelândia registrando a maior incidência (3.079,4/100.000 habitantes). Em 2025, até a semana epidemiológica 4, a incidência está em 266,6 casos por 100.000 habitantes, com Acrelândia novamente liderando (671,4/100.000). Esses dados indicam um aumento significativo na circulação do vírus no estado.

Medidas Necessárias:

A Sesacre não divulgou informações sobre as causas do novo surto de Covid-19 no Acre. No entanto, a situação exige atenção redobrada por parte das autoridades de saúde e da população. É fundamental que medidas de prevenção, como a vacinação, o uso de máscara em ambientes fechados e a higiene das mãos, sejam reforçadas para conter a disseminação do vírus. A população deve ficar atenta aos sintomas da Covid-19 e procurar atendimento médico caso apresente algum deles. É importante lembrar que a vacinação continua sendo a principal ferramenta para evitar casos graves e óbitos pela doença.