Justiça mantém prisão de acusado na “Chacina do Taquari”

Davidesson da Silva Oliveira, um dos réus no caso da “Chacina do Taquari”, teve seu pedido de revogação da prisão preventiva negado pela Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre. A decisão, tomada por unanimidade em sessão virtual, rejeitou os argumentos da defesa que alegavam excesso de prazo e divergências em depoimentos.

A defesa de Davidesson argumentava que ele está preso há mais de 200 dias, o que caracterizaria excesso de prazo, e que uma testemunha não confirmou declarações feitas na fase policial. Com base nesses argumentos, a defesa solicitou a substituição da prisão preventiva por medidas cautelares.

No entanto, o relator do caso, desembargador Elcio Mendes, entendeu que a prisão preventiva de Davidesson é legal, pois não há ilegalidade na detenção. Sua decisão foi acompanhada pelos demais magistrados.

Davidesson foi preso em 4 de abril de 2023 e é acusado de ordenar a execução de Adegilson Ferreira da Silva e Valdei das Graças Batista dos Santos durante um confronto entre facções rivais, que resultou na morte de seis pessoas no bairro Taquari em 3 de novembro do mesmo ano[__LINK_ICON].

Além de Davidesson, outros três acusados seguem detidos, enquanto um quinto suspeito está foragido. A Justiça ainda decidirá se os réus irão a júri popular[__LINK_ICON].

A decisão da Câmara Criminal mantém Davidesson preso preventivamente, reforçando a necessidade de garantir a ordem pública e a aplicação da lei no caso da “Chacina do Taquari”. A investigação segue em andamento, com a Justiça ainda a determinar se os réus serão julgados por um júri popular.

Errada: Weverton Araújo não participa de facção e também não morreu.