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CIDADES

Vice-prefeito de São Paulo enfrenta protesto no Jardim Pantanal e se refugia em escola

Publicado em

Foto: Reprodução/Instagram/@melloaraujo10

O vice-prefeito de São Paulo, Mello Araújo (PL), foi alvo de protestos na manhã desta segunda-feira, 3, ao visitar o Jardim Pantanal, na Zona Leste da cidade, região que enfrenta seu terceiro dia seguido de alagamentos. Representando o prefeito Ricardo Nunes (MDB), Araújo foi recebido com revolta por moradores, que cobravam soluções urgentes para a drenagem das águas acumuladas.

Diante da hostilidade, o vice-prefeito precisou se refugiar em uma escola pública do bairro, segundo informações da TV Globo.

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A população local reclama do fechamento da Barragem da Penha, no Rio Tietê, que estaria dificultando o escoamento da água.

Imagens de drone divulgadas pelo ex-vereador Adriano Santos, atualmente advogado e presidente da Comissão de Segurança Pública da OAB, mostram a água represada na barragem, intensificando a indignação da comunidade.

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Adriano explica que a Barragem da Penha foi inaugurada em 1983 com o objetivo de controlar o nível da água. Ele relembra que, na década de 1990, houve uma grande obra na Marginal Tietê, que ampliou a calha do rio e incluiu um processo de reflorestamento. No entanto, segundo ele, “começaram a represar a água além do limite”.

“Quando você trava a represa ali para não alagar a Marginal do Rio Tietê, as pessoas que estão aqui atrás sofrem”, afirmou, citando os bairros mais impactados. “Você pega Ermelino Matarazzo, Vila Jacuí, Jardim Helena, Vila Itaim, Jardim Romano. Toda essa região que fica às margens do rio, abaixo da linha do trem, é afetada quando eles fazem o fechamento da barragem.”

O deputado também conta que a população está revoltada diante da situação, que pedem soluções e não recebem respostas satisfatórias das autoridades responsáveis, como Mello Araújo.

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O governo estadual, responsável pela operação da barragem, ainda não se pronunciou sobre o caso.

O que está sendo feito?

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A região do Jardim Pantanal sofre com alagamentos recorrentes por estar localizada em uma área de várzea. Em 2023, a Prefeitura prometeu a construção de um pôlder para minimizar os impactos das enchentes, mas a obra segue inacabada. A administração municipal garante que a estrutura estará operacional em 45 dias.

O Terra entrou em contato com a prefeitura para apurar informações da confusão com a visita de Mello Araújo na região e aguarda retorno.

 

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