RIO BRANCO
Praças abandonadas em Rio Branco: moradores cobram manutenção e ações urgentes

A falta de manutenção em áreas de lazer preocupa moradores de Rio Branco. Em um levantamento realizado na manhã desta segunda-feira (3), diversas praças apresentaram problemas como crescimento excessivo de mato e falta de conservação geral, comprometendo o uso desses espaços pela população.
Entre os locais visitados, a situação mais preocupante foi constatada nas praças localizadas no entorno do Canal da Maternidade, no bairro Bela Vista. O mato alto invadiu as áreas destinadas a atividades físicas, dificultando o acesso e o uso dos equipamentos. Outras praças, como a ao lado do Colégio Marilda Gouveia (bairro João Eduardo I) e a Praça do Mercado Luiz Galvez (Baixada da Sobral), também apresentaram sinais de abandono e necessitam de atenção imediata.
Parque da Maternidade: impasse entre prefeitura e estado
O secretário municipal de Infraestrutura e Mobilidade Urbana (Seinfra), Antônio Cid Ferreira, explicou que a situação do Parque da Maternidade é complexa devido à pendência na transferência oficial da área para o município. Embora a prefeitura realize serviços de manutenção diária, o crescimento da vegetação, acelerado pelo período chuvoso, dificulta a conservação do espaço.
“O trabalho de manutenção está sendo feito em etapas, focando atualmente no trecho entre o Terminal Urbano e o Colégio Meta”, explicou Ferreira. Ele acrescentou que a prefeitura aguarda a conclusão do levantamento patrimonial do estado e uma definição sobre a gestão do parque para que possa atuar de forma mais abrangente na revitalização da área. A expectativa é que o estado revitalize os quiosques antes de transferir a responsabilidade para a prefeitura.
A necessidade de ações conjuntas:
A situação das praças abandonadas em Rio Branco expõe a necessidade de ações conjuntas entre o município e o estado para garantir a manutenção e a preservação desses espaços públicos essenciais para a qualidade de vida da população. A falta de cuidado com essas áreas afeta não apenas a estética urbana, mas também a segurança e o bem-estar dos moradores, que são privados do direito ao lazer e à prática de atividades físicas em ambientes adequados. A expectativa é que a resolução do impasse quanto ao Parque da Maternidade permita a implementação de um plano de manutenção efetivo para todas as praças afetadas, garantindo o acesso da população a áreas verdes e bem cuidadas.
Vídeo: ac24horas
