POLÍTICA
Após críticas de Paulo Machado à imprensa, vereador diz que “lugar de professor é na educação e de pastor é na igreja”

Durante a sessão ordinária desta quinta-feira (6), na Câmara Municipal, vereadores manifestaram apoio à imprensa acreana após declarações do secretário-adjunto de Educação de Rio Branco, Pastor Paulo Machado, em suas redes sociais. Em publicação no Facebook, Machado fez críticas generalizadas à categoria.
No pronunciamento, o secretário utilizou expressões ofensivas para se referir a jornalistas, o que gerou reações no meio político e entre profissionais da comunicação.
O vereador Matheus Paiva (União Brasil) repudiou as declarações do secretário e também mencionou perseguições a servidores da Educação. “Lugar de professor é na educação e de pastor é na igreja”, afirmou durante a sessão.
O vereador André Kamai (PT) também criticou a postura do secretário, referindo-se a ele como “secretário da falta de educação”. Já a vereadora Elzinha Mendonça (PP) lamentou a situação e defendeu a imprensa, afirmando que a categoria deve ser respeitada.
https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=9177839475657067&id=100002933170110
Diante do episódio, jornalistas que participam do grupo de WhatsApp “Comunicadores do Acre” emitiram uma nota de repúdio em defesa da classe.
NOTA DE REPÚDIO
Os integrantes do grupo Comunicadores do Acre vêm a público manifestar profundo repúdio às declarações do secretário adjunto de Educação de Rio Branco, Paulo Machado, que classificou jornalistas como “mercenários” por exercerem sua função.
A afirmação é inaceitável e representa um ataque direto à liberdade de imprensa, pilar essencial da democracia. O jornalismo exerce um papel fundamental na sociedade ao informar, fiscalizar e dar voz à população. Tentativas de desqualificar o trabalho da imprensa configuram uma afronta à transparência e ao direito à informação.
Exigimos respeito aos profissionais da comunicação e reafirmamos nosso compromisso com a ética e a verdade. Não aceitaremos qualquer tentativa de intimidação ou descredibilização da imprensa acreana.
Comunicadores do Acre
