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ENTRETENIMENTO

Documento aponta que jornalista demitido cobrava R$ 55 mil por hora de media training enquanto estava na Globo

Publicado em

Globo. Foto: Divulgação/Montagem Pedro Zambarda/Drops de Jogos

Jornalista demitido da Globo na semana passada por violar o código de ética da empresa, Rodrigo Bocardi cobrava R$ 55 mil por hora para dar consultoria e media training para executivos de empresas e políticos através de sua empresa. Em outubro de 2023, o jornalista chegou a realizar dez sessões do tipo.

É o que mostra o portfólio de uma das empresas do apresentador, que oferece serviços do gênero ao mercado publicitário. A Globo não proíbe terminantemente a prática de media training, mas pede que os jornalistas que forem prestar serviços do gênero avisem previamente para avaliação interna.

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O fato de isso não ter ocorrido em algumas ocasiões foi um dos vários motivos que levaram ao desligamento de Bocardi.

Entre 2017 e 2023, o jornalista prestou serviços para o banco Bradesco. A prática é proibida pelo código de ética e conduta do Grupo Globo, já que configuraria conflito de interesses.

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Vale lembrar que, em 2019, o apresentador Dony de Nuccio, então no Jornal Hoje, deixou a Globo por ter negociado e feito trabalhos para a mesma instituição financeira através de sua empresa, a Primetalk, sem o conhecimento da emissora.

Bocardi foi demitido por justa causa por recomendação do compliance da empresa, após investigação que detectou o descumprimento de normas éticas. A princípio, a acusação feita contra ele foi de assédio moral, mas nada foi provado.

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