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GERAL

Um Novo Amanhecer: 15 indígenas do Acre conquistam vagas na UnB

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O sonho de 15 indígenas acreanos se tornou realidade: eles foram aprovados no Vestibular Indígena 2025 da Universidade de Brasília (UnB), abrindo um novo capítulo de esperança e conhecimento para seus povos.

Representantes dos povos Huni Kuin, Nawa, Nukini e Puyanawa, os estudantes superaram as barreiras geográficas e sociais para alcançar a tão sonhada vaga na universidade. A conquista é um marco para a educação indígena no Acre, especialmente no Vale do Juruá, lar de 12 dos 14 povos indígenas do estado.

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“Essa aprovação representa uma retomada do ensino superior para nossos povos”, celebra o antropólogo e jornalista Tarisson Nawa.

Niara Nukini, 31 anos, natural de Mâncio Lima, a cidade mais ao extremo do Brasil, ingressará no curso de Ciências Sociais. Ela destaca os desafios logísticos para os indígenas acessarem a universidade, mas sua determinação e a busca por recursos possibilitaram sua jornada até Brasília.

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Yures Puyanawa, 18 anos, futuro estudante de Ciências Biológicas, percorreu duas horas da aldeia até o local da prova, demonstrando a força da tradição indígena e a busca por conhecimento. “Minha expectativa é iniciar essa nova jornada, conhecer pessoas e conviver com outros parentes indígenas na UnB”, compartilha Yures.

A UnB, em parceria com a Funai, abre as portas para a inclusão e o desenvolvimento dos povos indígenas, proporcionando acesso ao ensino superior e a um futuro promissor. A jornada desses 15 estudantes é um exemplo de superação e um farol de esperança para as próximas gerações indígenas.

A partir de 24 de março, eles iniciam um novo ciclo, carregando consigo a força da tradição e a promessa de contribuir para o futuro de seus povos.

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