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Greve na Receita Federal paralisa fronteira em Roraima, afetando fluxo de mercadorias

A greve dos auditores fiscais da Receita Federal, em sua fase mais crítica, tem paralisado o fluxo de mercadorias na fronteira de Roraima, com cerca de 50 caminhões por dia impedidos de cruzar os postos de Pacaraima e Bonfim. A paralisação, que teve início em novembro de 2024 e se intensificou nesta semana, suspendeu os despachos aduaneiros por 15 dias, afetando diretamente importadores e exportadores.
A mobilização nacional da categoria, que reivindica melhores condições salariais e de trabalho, tem deixado os 17 auditores fiscais que atuam nas fronteiras de Roraima em regime de plantão (três em Pacaraima e dois em Bonfim) sobrecarregados e sem condições de atender à demanda.
A falta de avanços nas negociações com o governo federal mantém a greve em curso, afetando todas as fronteiras do país e gerando um impasse que impacta a economia local e nacional. A situação preocupa os empresários, que dependem do fluxo regular de mercadorias para suas atividades, e coloca em risco a cadeia produtiva e o desenvolvimento regional.
Enquanto os servidores aguardam uma resposta às suas reivindicações, a fronteira de Roraima permanece paralisada, com o futuro incerto para o comércio e a economia do estado.
