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POLÍCIA

Cabeleireira denuncia perseguição e ameaças de ex em Ribeirão Preto: ‘Eu não tenho vida’

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Denúncia já foi protocolada, mas vítima segue com medo pela vida Foto: Reprodução/Arquivo pessoal

Desde o fim do relacionamento, a cabeleireira Bruna Cristina da Mota Silva, de 31 anos, vive sob medo constante. Ela acusa o ex-namorado, um ex-policial militar, de perseguição, ameaças e ataques contra ela e sua família em Ribeirão Preto (SP). Segundo Bruna, as intimidações começaram após o término e se intensificaram quando ela conseguiu uma medida protetiva contra Jhonata Januário Farias, de 33 anos.

“Os comportamentos agressivos mesmo começaram quando eu pedi a medida protetiva. Porque antes de eu pedir, ele só queria voltar comigo”, relata ao Terra. “Só que aí ele ficou com raiva da minha família. Achou que eram eles [que induziram a medida]. E aí começou a fazer maldades com eles.”

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Bruna afirma que o ex já sabotou seu carro, denunciou-a falsamente à Vigilância Sanitária e à companhia de energia, e até jogou um bloco de concreto do alto de um viaduto enquanto ela passava de carro com sua família.

“Ele pulou no terreno, na área dos meus pais, onde o meu carro estava guardado. E ele simulou que tinha caído um telhado e amassou o meu carro”, conta.

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Além das ações físicas, ele encontrou formas de continuar as ameaças virtualmente. Após ser bloqueado, enviou mensagens ofensivas pelo Pix, depositando quantias mínimas para intimidá-la. “Vai c*, me desbloqueia dessa m* que eu não tô de brincadeira”, escreveu em uma das transações no valor de R$ 0,03.

Bruna relata que ela recebe ligações e mensagens constantes de números e contas falsas. Ao atender, ouve xingamentos do ex. Com isso, o seu trabalho também é impactado, pois ela não sabe se o contato é de uma cliente ou do suspeito. A cabeleireira ainda teme que Jhonata possa contratar alguém para se infiltrar e agredi-la.

A perseguição também prejudicou a rotina da cabeleireira. “Eu não posso sair, eu não posso me envolver com outra pessoa. Tem o aniversário de um amigo e eu não posso ir, porque meus pais têm medo”, desabafa.

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Bruna também descobriu que a ex-namorada do suspeito foi vítima do mesmo tipo de perseguição. Segundo ela, ele não aceita que as ex-companheiras sigam suas vidas após o término. “A gente é dele, tem que ser só dele. Se ele souber que tem outra pessoa, ele fala que vai tirar o caminho, para não duvidar dele”, relata.

Bruna teme pela própria vida, já que o ex, apesar de ter saído da Polícia Militar, ainda teria posse de uma arma funcional. Por segurança, ela deixou seu apartamento e se mudou para a casa dos pais. “Eu só não entrei em depressão porque minha família me ajuda muito. A gente vai na igreja, então eu oro muito. Eu acho que é Deus que não me deixou cair em depressão.”

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O caso está sob investigação.

 

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