Empreendedorismo feminino pós-pandemia

Já sabemos que a única constância na vida é a mudança, mas vamos concordar que em março de 2020 todos conhecemos um novo mundo, antes só conhecido através das telas de cinema, a sensação era justamente que a ficção se tornou realidade. Em poucos dias estávamos todos “presos” dentro de casa para não sermos atingidos por um vírus mortal que poderia matar toda nossa família, ou deixar sequelas irreversíveis.

Tivemos que reaprender a viver neste momento, em meio a tantos aprendizados de sobrevivência, o trabalho remoto, o estresse emocional, cotidiano de novas tecnologias (zoom, teams, vendas de forma digital, inteligência artificial) e ainda tínhamos o receio de uma possível demissão, pois o amanhã era incerto e custos deveriam ser cortados.

Quando a pandemia amenizou e entramos no “novo normal”, já adaptados aos cuidados diários de higienização, álcool, entre outros, estávamos no salão de beleza, todos de mascara é claro, quando ao contar a história de várias mulheres que foram demitidas, foi necessário empreender.

Todas nós mulheres saímos de lá com esta frase ecoando na nossa cabeça, pois não sabíamos o que fazer, afinal toda vida fomos CLT e amava seus “benefícios”.

Em três meses me apareceu a oportunidade de trabalhar como PJ e há 4 anos há milhares de mulheres exercendo este modelo de trabalho que funciona tanto virtual como presencial e cujo maior gatilho é um imprevisto como a pandemia.

É necessário sair do conforto do home office, liberdade de ir e vir, estar presente na educação dos filhos a limitada CLT.

Muitas de nós descobriram na culinária, artesanato, serviços, vendas virtuais, este exército de empreendedoras não para de crescer, está em constante ascensão.

Uma coisa é certa diante de cenários de incerteza temos que está abertos a mudanças e em constante aprendizado, inovando no trabalho e evoluindo como ser humano e profissional.