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POLÍCIA

Adolescente é apreendido após atirar explosivos em homem em situação de rua no Rio

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Adolescente atirou explosivos contra homem em situação de rua no Rio de Janeiro e fez transmissão ao vivo em rede social Foto: Reprodução

Um adolescente de 17 anos foi apreendido nesta quinta-feira, 20, pela polícia após atirar dois coquetéis molotov em um homem em situação de rua que dormia em uma calçada em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. O crime foi filmado e transmitido ao vivo em uma rede social na terça-feira, 18.

A família do adolescente procurou a delegacia para denunciar o crime, após ver o jovem nas imagens que viralizaram nas redes sociais. A transmissão online foi feita pela plataforma Discord, de troca de mensagens. O autor foi localizado na residência da avó, em Jacarepaguá, na Zona Oeste.

A Delegacia da Criança e Adolescente Vítima, em conjunto com o Laboratório de Operações Cibernéticas do Ministério da Justiça, acionou a plataforma Discord. O adolescente foi identificado através do e-mail usado no site, e da localização do IP do usuário.

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A investigação aponta que o ataque teria sido motivado por um desafio, em um grupo no Discord. Em troca, o adolescente receberia cerca de R$ 2 mil após cometer o crime. Segundo a Polícia Civil, ele também participa de comunidades relacionadas a crimes de ódio, usando o codinome “Eu odeio favela”. Ele também integra comunidades de cunho neonazista. A quadrilha já vinha sendo monitorada pela polícia.

Na casa do adolescente, a polícia encontrou toucas, máscaras e luvas que ele teria usado no ataque, além de uma faca. Também foram encontrados arquivos com conteúdo de abuso sexual infantil no celular dele.

Segundo informações da CBN, o homem em situação de rua foi identificado como Ludierley Satyro José, de 46 anos. Ele sofreu queimaduras em todo o corpo, e foi levado para o Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca. O estado de saúde é considerado estável.

O adolescente irá responder por fato análogo à tentativa de homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe e meio cruel, sem dar chance de defesa à vítima. Ele também deve responder por armazenamento de imagens de abuso sexual infantil.

As pessoas que assistiram à transmissão ao vivo, e o responsável por gravar o vídeo ainda não foram identificados pela Polícia Civil, que trabalha nas buscas.

 

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