POLÍCIA
Homem tenta matar a mãe a golpes de terçado e a avó com uma ripa em Rio Branco
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As idosas Luiza Viana dos Santos, 63 anos, e Maria Pereira Viana, 85 anos, quase foram mortas a golpes de terçado e ripa na noite deste sábado (22), dentro da própria residência, localizada na Rua 4 de Outubro, no bairro Eldorado, região do São Francisco, em Rio Branco.
Segundo informações da polícia, o dependente químico Thomaz chegou em casa visivelmente alterado e começou a discutir com a mãe, Luiza. Com os ânimos exaltados, ele pegou um terçado e desferiu o primeiro golpe no braço direito da idosa. Em seguida, atingiu a perna esquerda da mãe.
Ao ver a filha ferida, Maria, de 85 anos, tentou conter o neto para evitar que ele matasse Luiza. A idosa empurrou Thomaz, fazendo com que o terçado caísse. Nesse momento, o agressor pegou uma ripa e golpeou a avó na cabeça.
Ronaldo, irmão do criminoso, chegou ao local e entrou em luta corporal com Thomaz, impedindo que ele matasse as duas mulheres. Em seguida, o agressor conseguiu se livrar de Ronaldo e fugiu.
Vizinhos que ouviram os gritos e pedidos de socorro rapidamente ajudaram as idosas e acionaram a polícia e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Duas ambulâncias de suporte básico foram enviadas para prestar os primeiros socorros.
Maria, avó do agressor, desmaiou e não se lembrava do que havia acontecido. Ela reclamava de dores intensas e apresentava um sangramento grave na cabeça, sendo diagnosticada com traumatismo craniano encefálico (TCE) de natureza moderada.
Luiza, mãe de Thomaz, também recebeu atendimento médico. Seu quadro foi considerado grave devido ao rebaixamento do nível de consciência e a um traumatismo craniano encefálico de natureza severa. Uma ambulância de suporte avançado foi acionada para estabilizá-la e encaminhá-la ao pronto-socorro de Rio Branco, onde permanece em estado grave.
Policiais militares do 3º Batalhão estiveram no local, colheram informações e realizaram buscas na região, mas não localizaram o agressor.
O caso está sob investigação da Equipe de Pronto Emprego (EPE) da Polícia Civil e, posteriormente, será conduzido pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
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