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MUNDO

EUA devem expulsar militares transgêneros das Forças Armadas, indica memorando do Pentágono

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EUA devem expulsar militares transgêneros das Forças Armadas, indica memorando do Pentágono Foto: Imagem ilustrativa/Bo Zaunders/Getty Images

Um memorando do Pentágono divulgado na quarta-feira, 26, indica que os Estados Unidos iniciarão, nos próximos 30 dias, o processo de remoção de soldados transgêneros das Forças Armadas. A medida faz parte da política implementada pelo presidente Donald Trump, que busca impedir a permanência de militares trans no serviço ativo. As informações foram divulgadas pela agência de notícias AFP.

O documento determina que membros das Forças Armadas que tenham um diagnóstico atual ou histórico de disforia de gênero serão submetidos a um processo de separação do serviço. No entanto, há a possibilidade de solicitação de uma isenção, que será avaliada caso a caso, desde que seja demonstrado um “interesse governamental convincente” na manutenção do militar.

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Para permanecer no exército, os soldados transgêneros precisarão comprovar “36 meses consecutivos de estabilidade no sexo do membro do serviço sem disrupção clinicamente significativa ou deterioração em áreas importantes do funcionamento social, laboral ou outras”, segundo o memorando.

As políticas voltadas a militares transgêneros têm sido alvo de mudanças constantes nos EUA nos últimos anos. Em 2016, durante o governo de Barack Obama, as tropas transgênero que já estavam em serviço puderam continuar servindo abertamente, e os recrutas transgênero deveriam começar a ser aceitos a partir de 1º de julho de 2017.

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No entanto, o governo Trump adiou essa implementação e, posteriormente, reverteu a medida, alegando que a presença de militares transgêneros poderia comprometer a prontidão e a eficiência operacional das tropas.

A decisão tem gerado críticas de organizações de direitos humanos e defensores da comunidade LGBTQIAPN+, que consideram a medida discriminatória e prejudicial à inclusão no exército. Enquanto isso, setores mais conservadores defendem a política como necessária para manter a coesão e o desempenho das Forças Armadas.

 

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