Vassoura-de-bruxa: Praga ameaça plantações de mandioca no Amapá e coloca Pará em alerta

A doença vassoura-de-bruxa, causada pelo fungo Ceratobasidium theobromae, tem devastado plantações de mandioca no Amapá, com risco de se espalhar para o Pará, maior produtor da raiz no Brasil. A situação, declarada como emergência fitossanitária pelo Mapa, coloca em risco a produção de mandioca em ambos os estados.

A praga, que recebeu o nome por deformar os ramos das plantas, tornando-os secos e fracos, já foi identificada em seis municípios do Amapá: Oiapoque, Calçoene, Amapá, Pracuúba, Tartarugalzinho e Pedra Branca do Amapari. O fungo não representa risco à saúde humana, mas é altamente destrutivo para as plantações.

O governo do Amapá intensificou ações de combate à doença, como a instalação de barreiras sanitárias, estufas para limpeza e multiplicação de manivas e a distribuição de um manual com medidas de prevenção em português e línguas indígenas. Apesar das medidas, a situação exige atenção, uma vez que a praga se espalha rapidamente e pode ter impactos severos na produção de mandioca, um alimento fundamental para a região.

O Pará, que depende da produção de mandioca para sua economia e segurança alimentar, está em alerta. O Mapa adotou medidas preventivas para evitar a entrada da praga no estado, mas a situação exige ações coordenadas entre os governos para conter a disseminação da doença e proteger a produção de mandioca na região amazônica.