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ESPORTES

Dobradinha, recuperação histórica e mais: veja motivos para acreditar que Bortoleto pode fazer bonito na F1

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Gabriel Bortoleto F1 Foto: Reprodução / Stake F1 Team

Gabriel Bortoleto é o responsável por recolocar o Brasil no grid da Fórmula 1 após sete temporadas. Na madrugada do próximo domingo, 16, o piloto de 20 anos largará para o Grande Prêmio da Austrália em sua estreia na principal categoria do automobilismo mundial.

Mesmo com toda a empolgação pela volta de um brasileiro ao grid, a Sauber está longe de ser uma das equipes mais competitivas da F1. Em 2024, por exemplo, a escuderia foi a última colocada no mundial de construtores com apenas quatro pontos.

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Isso, porém, não impede que as expectativas por Bortoleto sejam altas entre os fãs de automobilismo. Mesmo jovem, o piloto já deu diversas provas de que pode fazer bonito dentro das limitações de sua equipe na Fórmula 1.

Dobradinha histórica

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Bortoleto se credenciou ao cockpit da Sauber com os títulos da Fórmula 3 e Fórmula 2. Mais do que apenas levantar os troféus, o brasileiro fez isso de maneira consecutiva nos anos em que estreou nas categorias.

O feito é tamanho que apenas outros três pilotos conseguiram desde a criação da F2 em seu formato atual, em 2017: Charles Leclerc (2016 – 2017), George Russell (2017 – 2018) e Oscar Piastri (2020 – 2021), que hoje competem, respectivamente, por Ferrari, Mercedes e McLaren, três das principais equipes da F1.

Recuperação no Templo da Velocidade

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Para alcançar o título da Fórmula 2 em 2024, Bortoleto viveu um dia dos sonhos no autódromo conhecido como Templo da Velocidade. Então na vice-liderança do campeonato, o brasileiro poderia ter desanimado da luta pelo título quando se classificou para largar na última posição das corridas da etapa de Monza.

O que parecia ser um fim de semana para esquecer, porém, virou uma etapa dos sonhos para o garoto. Após sair do fundo do pelotão, o piloto aproveitou de estratégia, confusão na largada, bandeira amarela e, claro, mostrou braço para escalar o grid e vencer a corrida principal de Monza.

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‘Padrinho’ que impõe respeito

Para chegar à Fórmula 1, Bortoleto contou com o apoio de Fernando Alonso, atualmente na Aston Martin. O bicampeão mundial é agente do brasileiro e foi peça importante para sua passagem pelas categorias de base.

Conforme contou, a parceria entre eles começou após um encontro de seu pai com Alonso, Alberto Fernández Albilares, e Albert Resclosa Coll, que formam a empresa de gestão A14.

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“Temos um relacionamento muito bom um com o outro. Acho que é principalmente um relacionamento profissional. Sempre que conversamos, é principalmente sobre corrida. Quando o vejo na pista, se tenho alguma dúvida, ele sempre me ajudou na F3 e na F2. Posso dizer que sou muito grato por todos os conselhos que ele me deu nos últimos dois anos. Ele tem sido muito bom para mim. Ele está disposto a me ajudar e me ensinar”, disse em entrevista recente ao site da F1.

Levou a melhor contra rivais

Para conquistar o título da F2, Bortoleto precisou deixar nomes promissores do automobilismo para trás. Além dele, Kimi Antonelli, Oliver Bearman e Isack Hadjar farão a transição direta para a Fórmula 1 após competirem contra o brasileiro. Eles competem, respectivamente, por Mercedes, Haas e Racing Bulls.

Na campanha vitoriosa, Bortoleto somou 214,5 pontos, 22,5 a mais que Hadjar, que ficou com a segunda colocação. Antonelli e Bearman, por outro lado, ficaram longe da luta pelo título e marcaram 116 e 75, respectivamente.

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Elogios do novo companheiro

Após os testes de pré-temporada, Bortoleto recebeu elogios do companheiro de Sauber e, talvez, principal rival ao longo da temporada de estreia na F1: Nico Hulkenberg. Ao site da categoria, o alemão destacou as qualidades do brasileiro.

“Acho que nos damos muito bem. Ele é um cara muito legal, um garoto inteligente, rápido pra caramba! Ele aprende muito rápido. Ele fez sua primeira simulação de corrida aqui no teste, então estou ansioso para trabalhar ao lado dele”, disse o piloto de 37 anos.

 

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