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Cruzeiro do Sul: Cheia do Rio Juruá deixa unidades de saúde e escolas alagadas, aumentando número de desabrigados

A cidade de Cruzeiro do Sul enfrenta graves consequências devido à cheia do Rio Juruá, que atingiu a marca de 13,77 metros nesta sexta-feira (21). O desastre causou o fechamento de oito unidades de ensino e saúde, além de um aumento significativo no número de pessoas desabrigadas.
A situação crítica levou à abertura de quatro abrigos, abrigando atualmente 127 pessoas. Quatro escolas estão sendo utilizadas como abrigos, enquanto outras quatro estão completamente alagadas ou inacessíveis. Dois postos de saúde, José Matheus Arnaldo de Vasconcelos e Arito Rosas, no bairro Miritizal, estão inoperantes. Para garantir o atendimento médico, a prefeitura implementou uma Unidade Básica de Saúde móvel, estacionada em uma quadra esportiva próxima. Equipes de saúde utilizam barcos para alcançar as áreas alagadas onde os moradores permaneceram em suas casas.
A Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania coordena as ações nos abrigos, fornecendo alimentos, fraldas, leite e outros itens de primeira necessidade, além de atividades para as famílias. A secretaria também está auxiliando na recuperação de documentos perdidos.
A Defesa Civil Municipal monitora a situação, com equipes e equipamentos (barcos e veículos) em prontidão para eventuais novas retiradas. A Sala de Situação utiliza dados meteorológicos para garantir respostas rápidas às demandas.
Unidades fechadas:
-Escola Municipal Corazita Negreiros (Bairro Cobal) – Serve como abrigo.
-UBS José Matheus Arnaldo de Vasconcelos (Bairro Miritizal)
-Escola Estadual Madre Adelgundes Becker (Bairro Miritizal)
-UBS Arito Rosas (Bairro Miritizal)
-Creche Padre Frederico (Bairro da Várzea)
-Escola Municipal 21 de Abril (Bairro Miritizal)
-Escola Municipal Rui Barbosa (Bairro Miritizal)
-Creche Municipal São Francisco (Bairro Miritizal)
-Escola Municipal Thaumaturgo de Azevedo (Bairro do Alumínio) – Serve como abrigo.
-Escola Padre Marcelino Champagnat (Bairro João Alves) – Serve como abrigo.
A Marinha do Brasil, por meio do Comando do 9º Distrito Naval e da Agência Fluvial de Cruzeiro do Sul, intensificou a fiscalização no rio Juruá e monitora a situação em coordenação com outros órgãos.
