GERAL
Marca de pneus famosa tem produto proibido no Brasil; veja o motivo

O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) determinou a suspensão da comercialização do modelo 295/80R22.5 da marca de pneus XBRI no Brasil. A decisão foi tomada após uma investigação que aponta possíveis irregularidades na fabricação do produto, produzido em uma unidade na Malásia.
A XBRI, que pertence ao grupo chinês Sunset Tires, tem uma participação de 15% no mercado brasileiro e comercializa cerca de um milhão de pneus anualmente no país. A empresa também patrocina as categorias de base do Flamengo, com sua logomarca estampada nos uniformes da equipe.
Investigação sobre a fabricação
A suspensão foi motivada por indícios de inconsistências na produção do modelo 295/80R22.5, utilizado em caminhões. O Departamento de Negociações Comerciais da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) apura se há descumprimento de normas por parte do fabricante asiático. Com isso, o Inmetro optou por impedir temporariamente a venda do pneu no Brasil.
Em nota, o órgão regulador justificou a medida citando “irregularidade, fraude ou falsidade nas declarações, ou provas documentais, risco à segurança, à saúde do consumidor, do usuário, ao meio ambiente”.
Os produtos da XBRI são fabricados em diferentes países, incluindo Vietnã, Malásia, Tailândia e China. Apesar da suspensão do modelo investigado, os demais produtos da marca seguem disponíveis no mercado brasileiro.
Empresa alega que suspensão é cautelar
Por meio de comunicado divulgado à imprensa, a XBRI afirmou que a proibição é provisória e atinge apenas um modelo específico. A empresa declarou que a detentora do registro já apresentou esclarecimentos ao Inmetro para demonstrar que não há justificativa para a suspensão.
A Sunset Tires, grupo que controla a XBRI, ressaltou que atua de forma regular no Brasil e cumpre todas as exigências legais para a comercialização de seus produtos. A companhia também reforçou que os demais registros e certificações da marca continuam válidos.
O Inmetro não informou um prazo para a conclusão da análise do caso e a possível revogação ou confirmação da suspensão do modelo investigado.









