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POLÍTICA

Depois de Bolsonaro: quem são os próximos denunciados que podem se tornar réus por trama golpista

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Fernando de Sousa Oliveira; Filipe Martins; Marcelo Costa Câmara; Marília Ferreira de Alencar; Mário Fernandes; Silvinei Vasques: os integrantes do 'núcleo 2' da trama golpista, segundo a PGR – Fotos: Marcello Casal Jr/Agência Brasil; Divulgação; Reprodução/LinkedIn; CLDF; Reprodução; Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Depois de tornar réus oito integrantes da trama golpista investigada pela Polícia Federal, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal retomará discussões sobre o tema nos dias 29 e 30 de abril, quando serão analisados os casos de outras seis pessoas.

Ao oferecer a denúncia, a Procuradoria-Geral da República (PGR) dividiu os acusados em quatro “núcleos”. Bolsonaro e os outros sete envolvidos que se tornaram réus na quarta-feira 26 são integrantes do núcleo considerado central. No fim de abril, poderão se tornar réus os integrantes do chamado ‘núcleo 2’ da suposta organização criminosa.

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Os integrantes que vão a julgamento e podem se tornar réus em 29 e 30 de abril são, por ordem alfabética:

Filipe Martins;
Marcelo Costa Câmara;
Marília Ferreira de Alencar;
Mário Fernandes;
e Silvinei Vasques.

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Para a PGR, eles, que tinham “posições profissionais relevantes” na trama e gerenciaram as ações elaboradas pelo núcleo central.

Filipe Martins, que foi assessor de Bolsonaro para assuntos internacionais, é apontado como um dos responsáveis pela elaboração da minuta golpista que foi apresentada aos então chefes das Forças Armadas em 7 de dezembro de 2022.

A denúncia aponta ainda que Silvinei Vasques, Marília de Alencar e Fernando de Souza Oliveira “coordenaram o emprego das forças policiais para sustentar a permanência ilegítima de Jair Messias Bolsonaro no poder”. Silvinei foi chefe da Polícia Rodoviária Federal (PRF); Marília, única mulher na lista de indiciados, dirigiu o setor de inteligência do Ministério da Justiça; Fernando Oliveira, por fim, foi secretário de Segurança Pública do Distrito Federal.

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A PGR entende ainda que Mário Fernandes e Marcelo Costa Câmara, ambos militares e ex-assessores do Planalto, eram responsáveis por “coordenar as ações de monitoramento e neutralização de autoridades públicas”, além de realizar a interlocução com lideranças dos movimentos golpistas de 8 de Janeiro.

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