POLÍTICA
“Se for vetado, essa legislatura derruba o veto”, diz Aiache sobre contratação de pessoas condenadas por violência contra a mulher

A pauta “Mulher” tem sido amplamente debatida nesta legislatura pelos vereadores. Na sessão ordinária desta quinta-feira, 28, após mais uma vez o assunto ser levantado no que tange à proteção, respeito e apoio às mulheres, o vereador Aiache voltou a se pronunciar sobre o tema e trouxe de volta um projeto antigo, de autoria da vereadora Elzinha Mendonça, que trata da proibição da contratação, pela prefeitura municipal de Rio Branco, de pessoas condenadas por violência contra a mulher.
O assunto é delicado, mas, diante das quase unânimes demonstrações de apoio dos demais vereadores, os ânimos podem novamente se acirrar — ou não — já que todos os parlamentares estão se mostrando favoráveis, assim como ocorreu na legislatura passada. No entanto, na ocasião, o veto do prefeito acabou sendo mantido pelos próprios vereadores.
Aiache lembrou que o projeto foi aprovado pela Câmara, vetado pelo prefeito e, posteriormente, o veto foi mantido pela maioria da base governista. O parlamentar, no entanto, disse acreditar que esse cenário não deverá se repetir este ano.
“Esse projeto voltou à Casa, e tenho certeza absoluta de que, se for vetado, o veto será derrubado. Tenho certeza. Nós, nesta legislatura, estamos dando e vamos continuar dando total apoio. E, sim, precisamos de homens defendendo mulheres. Eu já vi algumas extremistas dizendo que mulher não precisa de homens para se defender, mas, sim, temos que defender as mulheres”, destacou Aiache.
O vereador mencionou ainda a sessão solene em alusão ao Dia da Mulher, de autoria da vereadora Elzinha, que contou com a participação dos homens e, segundo ele, “foi maravilhosa e vai continuar o trabalho”.
Aiache também abordou temas em nível nacional e afirmou que algumas mulheres estariam sendo condenadas sem o devido processo legal em relação aos eventos de 8 de janeiro. Além disso, relembrou um comentário machista contra a ministra Marina Silva, entre outras situações, e salientou: “Não importa se é de direita, de esquerda, de centro, temos que lutar por todas as mulheres”.
Ele finalizou enviando um abraço à sua mãe, que passou por um procedimento cirúrgico, e disse ter certeza de que tudo ficará bem.
