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POLÍTICA

Réu por tentativa de golpe, Mauro Cid recebe autorização para fazer viagem

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Mauro Cid cumpre medidas cautelares há dois anos e tem de se apresentar, semanalmente, na Vara de Execuções Penais do Distrito Federal. Foto: Wilton Junior/Estadão - 21/11/2024 / Estadão

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta segunda-feira, 31, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) e réu no inquérito sobre a trama golpista de 2022, a viajar para São Paulo em abril.

O militar solicitou autorização para acompanhar a filha em um campeonato de hipismo, que acontece entre os dias 2 e 7 de abril. Com a liberação, Cid poderá embarcar nesta segunda-feira, 1º, e terá que retornar ao Distrito Federal até o dia 7.

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Cid cumpre medidas cautelares há dois anos e tem de se apresentar, semanalmente, na Vara de Execuções Penais do Distrito Federal. Ele saiu da prisão em 2024, mas está proibido de fazer viagens ou deixar o país. Ele faz uso de tornozeleira eletrônica.

Na decisão, Moraes destacou a liberação no período “estritamente necessário à viagem” e o “caráter provisório” da ordem, que envolve cumprimento das medidas cautelares.

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“Diante do exposto, defiro o pedido formulado e autorizo o deslocamento de Mauro César Barbosa Cid, pelo período estritamente necessário à viagem, entre os dias 1º/4/2025 e 7/4/2025, na cidade de São Paulo/SP. Ressalte-se o caráter provisório da presente decisão, que não dispensa o requerente do cumprimento das demais medidas cautelares a ele impostas”, diz a autorização.

Envolvimento na trama golpista

Mauro Cid foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por tramar um golpe de Estado no país. Ele está entre os integrantes do chamado “núcleo crucial” do golpe. O ex-braço direito do ex-presidente Jair Bolsonaro fechou um acordo de delação que abasteceu as investigações que agora podem levar o ex-chefe do Executivo à prisão.

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