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POLÍCIA

Policial casado com juíza teria ligado para amigo PM antes de ser morto no RJ

Publicado em

João Pedro Marquini e a esposa, a juíza Tula Correa de Mello Foto: Reprodução/Instagram

As investigações iniciais sobre a morte do policial civil João Pedro Marquini, de 38 anos, ocorrida na noite de domingo, 30, indicam que ao avistar um veículo considerado suspeito trafegando por um trecho da Serra da Grota Funda, no Rio de Janeiro, o agente ligou para um colega da Polícia Militar pedindo reforço.

A região onde ocorreu o crime se tornou rota de fuga para criminosos após a inauguração do Túnel José Alencar, que desviou o fluxo de veículos para a serra. Segundo fontes da polícia informaram ao jornal O Globo, ao telefonar para o colega da PM, Marquini teria ativado o viva-voz antes de descer do veículo.

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As investigações também apontam que o policial não teve tempo de reagir e foi atingido por cinco tiros. O agente morreu no local e os criminosos levaram sua arma.

A esposa do policial, a juíza Tula Mello, que seguia em outro veículo, também teria percebido a situação suspeita e iniciado uma manobra de ré. Mesmo assim, ao menos quatro disparos atingiram a lataria do carro blindado que ela conduzia –um veículo particular da magistrada. Apesar do automóvel ter sido atingido, ela conseguiu fugir e não se feriu.

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Os criminosos teriam fechado a pista quando o casal voltava da casa da família, próximo à Avenida Artur Xexéu 25023, em direção ao Recreio dos Bandeirantes. O local quase não tem câmeras de segurança ou outros dispositivos de monitoramento.

A Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), área em que o policial atuava, lamentou a morte do agente nas redes sociais.

“A Polícia Civil do Rio de Janeiro se despede de um herói. Um policial civil que, com bravura e dedicação, combateu o bom combate e fez da sua missão estar em defesa de todo cidadão. A Sepol presta toda assistência à família e realiza diligências incansáveis para identificar os criminosos envolvidos na morte do agente. João Pedro Marquini fazia parte da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da instituição. Seu nome jamais será esquecido”, escreveu a corporação.

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Em nota, a Polícia Civil do Rio de Janeiro informou ao Terra que a investigação segue em andamento na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).

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