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RIO BRANCO
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POLÍCIA

Do Fuzileiro Naval ao “Frankenstein”: Criminoso foragido preso no Acre vivia vida de luxo

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Erasmo Sérgio Alves, 52 anos, conhecido no mundo do crime como “Frankenstein” e um dos criminosos mais procurados do Espírito Santo, foi preso em Rio Branco, Acre. A prisão, resultado de uma operação conjunta da Denarc, CORE e Ciopaer, expôs uma vida dupla surpreendente: a de um empresário bem-sucedido e respeitado na comunidade, escondendo um passado sombrio e uma extensa ficha criminal.

Por sete anos, Alves se fez passar por Gustavo Sérgio Alves, um empresário respeitado no Conjunto Tangará. Sua prisão, no entanto, revelou uma realidade bem diferente. Com uma condenação acumulada de 40 anos de prisão por crimes que incluem assaltos a bancos, sequestros, homicídios e tráfico internacional de drogas, “Frankenstein” era um membro de alto escalão do grupo criminoso Novo Cangaço. Ele já havia cumprido pena na Penitenciária de Catanduva (SP).

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A operação resultou na apreensão de um carro de luxo, 14 cartões bancários, diversos documentos e outros bens de alto valor em sua residência. Curiosamente, antes de sua vida no crime, Alves serviu como fuzileiro naval, experiência que, posteriormente, empregou para treinar outros criminosos do Novo Cangaço, grupo conhecido por ações violentas contra instituições financeiras.

Sua chegada ao Acre em 2017 marcou o início de sua vida discreta e aparentemente bem-sucedida. Ele cultivou boas relações com os vizinhos, mantendo sua verdadeira identidade em segredo. A Polícia Civil investiga agora a possível ligação de Alves com o tráfico de drogas interestadual, incluindo o envio de entorpecentes para o Espírito Santo. A transferência do preso para outro estado ainda não foi confirmada pela Polícia Civil do Acre. A história de Erasmo Sérgio Alves serve como um alerta sobre a capacidade de criminosos de se integrarem à sociedade, escondendo identidades e construindo fachadas de sucesso para encobrir seus crimes.

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