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RIO BRANCO

Trinta e três anos do incêndio que marcou a Assembleia Legislativa do Acre

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Em 30 de abril de 1992, um incêndio devastador atingiu a Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), marcando para sempre a história do estado. Trinta e três anos depois, a lembrança do evento permanece vívida, servindo como um alerta sobre a importância da preservação do patrimônio público e da memória institucional.

O fogo, que começou por volta das 15h, se alastrou rapidamente pelo prédio do Legislativo, causando pânico entre servidores e parlamentares. Uma explosão, provavelmente causada pelo calor intenso, intensificou a situação, resultando em ferimentos leves em uma funcionária atingida por estilhaços de vidro. Além dos danos estruturais, o incêndio destruiu parte significativa do acervo documental da Aleac, comprometendo a memória política do Acre.

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A investigação posterior, conduzida pelo Corpo de Bombeiros, apontou como causa do incêndio uma sobrecarga elétrica, resultado do uso excessivo de aparelhos de ar-condicionado em uma instalação elétrica inadequada para a demanda. A infraestrutura da época não suportava a quantidade de equipamentos em funcionamento.

Após o incêndio, as atividades legislativas foram transferidas provisoriamente para a sede da Fundação Cultural do Estado, enquanto a reconstrução do prédio da Aleac era realizada. O processo de recuperação levou meses, e a retomada das atividades no local original só foi possível após a conclusão das obras de reconstrução.

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O incêndio de 1992 serviu como uma lição inesquecível, reforçando a necessidade de investimentos em infraestrutura segura e na preservação de documentos históricos. A data serve como um marco na memória acreana, lembrando a fragilidade do patrimônio público e a importância de sua proteção para as gerações futuras.

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