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CIDADES

Justiça acreana mantém prisão de acusado por sequestro, tortura e assassinato de jovem em Cruzeiro do Sul

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Um crime brutal que chocou Cruzeiro do Sul em março deste ano teve seu desfecho judicial mais um passo: a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre negou o recurso de Habeas Corpus impetrado pela defesa de Bruno da Silva Araújo, um dos acusados de sequestrar, torturar e matar o jovem João Victor da Silva Borges.

João Victor foi atraído para uma emboscada no bairro Cohab por Maria Francisca Fernandes de Lima, conhecida como “Dama de Vermelho”, que se passava por amiga. No local, ele foi sequestrado por membros de uma facção criminosa, submetido a torturas cruéis e, finalmente, assassinado por asfixia e golpes de faca. Seu corpo, posteriormente encontrado no Rio Juruá, evidenciou a violência do crime.

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A Polícia Civil agiu rapidamente, elucidando o caso e prendendo os envolvidos, incluindo a “Dama de Vermelho” e Bruno Araújo, apontado como executor direto do crime. A prisão preventiva dos acusados foi determinada pelo Juízo da 1ª Vara Criminal de Cruzeiro do Sul, atendendo ao pedido do delegado responsável pela investigação.

A defesa de Bruno Araújo argumentou, em Habeas Corpus, pela falta de provas para justificar a prisão preventiva. No entanto, a Câmara Criminal rejeitou o argumento, destacando a comprovação da materialidade do crime e a existência de indícios suficientes da autoria. O relator enfatizou a presença de motivos que justificam a manutenção da prisão preventiva, reforçando a inexistência de constrangimento ilegal ou falta de fundamentação na decisão original. A decisão foi unânime entre os desembargadores.

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A manutenção da prisão preventiva de Bruno Araújo demonstra a firmeza da Justiça acreana em punir os responsáveis por esse crime hediondo. O caso segue em andamento, aguardando o julgamento final para que os envolvidos respondam pelos seus atos. A decisão judicial reforça a importância da investigação policial eficiente e da atuação célere do Poder Judiciário na busca pela justiça para a vítima e sua família.

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