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GERAL

CPF substitui NIS no CadÚnico e nova regra já está em vigor

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CPF - Créditos: (depositphotos.com / rafapress)

Desde março de 2025, o Cadastro Único (CadÚnico) passou a utilizar o CPF como identificador principal, substituindo o Número de Identificação Social (NIS). Essa mudança, prevista na Lei nº 14.534/2023, visa facilitar o acesso a programas sociais e tornar o sistema mais seguro e eficiente. Com essa alteração, muitas dúvidas surgem entre os beneficiários, especialmente em relação à atualização de dados e segurança contra fraudes.

O CadÚnico é um cadastro essencial para famílias de baixa renda que buscam acesso a programas sociais do governo federal. Entre os programas que utilizam esse cadastro estão o Bolsa Família, a Tarifa Social de Energia Elétrica, o Benefício de Prestação Continuada (BPC), o Auxílio Gás e o Minha Casa, Minha Vida. Antes da mudança, o NIS era a chave de acesso usada para identificar cada integrante das famílias cadastradas, mas agora o CPF assume esse papel.

Como funciona o novo sistema com o CPF?

A Lei nº 14.534/2023 estabelece que o CPF deve ser o único número de identificação do cidadão em bases de dados de serviços públicos. Com isso, o CPF passou a substituir o NIS no CadÚnico. Essa alteração busca aumentar a confiabilidade dos dados e evitar pagamentos indevidos, além de dificultar cadastros fraudulentos.

O novo CadÚnico agora integra diretamente dados com a Receita Federal, a Previdência Social e registros civis. Além disso, foram implementados novos módulos de gestão de riscos, monitoramento de fraudes e capacitação de operadores municipais. Essa integração visa melhorar a gestão dos programas sociais e reduzir fraudes.

Quais são as dúvidas comuns sobre o novo CadÚnico?

Uma das principais dúvidas é se quem já está no CadÚnico precisa fazer um novo cadastro. A resposta é não. Todos os dados foram migrados automaticamente para o novo sistema, desde que o cadastro esteja atualizado. Outra questão frequente é sobre a necessidade de atualizar os dados com mais frequência. O prazo de atualização continua sendo de até 24 meses ou sempre que houver alteração na composição familiar, mudança de endereço, escola, nascimento ou falecimento.

Em relação aos documentos exigidos, o CPF é agora obrigatório para todos os membros da família. Além dele, recomenda-se apresentar RG, certidão de nascimento ou casamento e comprovante de residência atualizado. Pessoas que moram sozinhas também podem se cadastrar, desde que apresentem os documentos obrigatórios e preencham um termo de responsabilidade.

Quais são os benefícios da mudança?

A unificação de informações por meio do CPF permite cruzamentos automáticos com bancos de dados públicos, reduzindo fraudes e melhorando a gestão dos programas sociais. Com a obrigatoriedade do CPF, o governo consegue identificar com mais precisão situações de sobreposição de benefícios e registros falsos. Além disso, a digitalização e interligação dos sistemas devem reduzir o tempo de análise e concessão de benefícios.

Como se proteger de fraudes?

CPF substitui NIS no CadÚnico e nova regra já está em vigor
Golpes – Créditos: (depositphotos.com / Milkos)

Com a mudança, criminosos podem tentar se aproveitar da situação para aplicar golpes. É importante estar atento a algumas dicas de segurança:

  • Não existe novo cadastro obrigatório: Se os dados já estão atualizados, não é necessário nenhum procedimento adicional.
  • Não pague intermediários: O cadastro e a atualização do CadÚnico são gratuitos. Qualquer cobrança deve ser denunciada.
  • Atenção a mensagens e ligações suspeitas: Não forneça informações pessoais por telefone, WhatsApp ou redes sociais.
  • Cuidado com links: Não clique em links enviados por terceiros, mesmo que pareçam oficiais.
  • Promessas de pagamentos antecipados: Desconfie de promessas de antecipação de benefícios.
  • Denuncie: Em caso de tentativa de golpe, registre boletim de ocorrência e denuncie ao Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social.

Qual é o futuro do CadÚnico?

O governo pretende expandir o uso do CPF para unificar ainda mais políticas sociais e serviços públicos. A tendência é que, com menos brechas para fraudes e dados mais confiáveis, o CadÚnico se torne uma ferramenta ainda mais efetiva na luta contra a pobreza. Estados e municípios estão recebendo treinamento para lidar com o novo modelo, a fim de evitar erros na coleta de dados e garantir um atendimento mais qualificado à população.

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