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Crime hediondo: Padrasto é preso por agressão e estupro de enteada em Cruzeiro do Sul

Um homem foi preso em flagrante na zona rural de Cruzeiro do Sul, acusado de agredir brutalmente sua enteada de 14 anos e de tê-la estuprado quando ela tinha apenas 10 anos. O caso, que veio à tona graças a uma denúncia anônima ao Conselho Tutelar, expõe a terrível realidade da violência doméstica e sexual contra crianças e adolescentes.
A denúncia inicial alertou para as marcas de agressão visíveis na adolescente, aluna de uma escola local. Em depoimento às autoridades, a jovem revelou que o padrasto a agrediu com uma faca, atingindo-a com a lâmina e o cabo da arma, após descobrir que ela conversava com um rapaz pelo WhatsApp. A violência gratuita e desproporcional demonstra a crueldade do agressor e a vulnerabilidade da vítima.
A gravidade do caso se agrava com a revelação de um estupro ocorrido quando a menina tinha apenas 10 anos, cometido pelo mesmo padrasto. Essa confissão demonstra um padrão de abuso que se estendeu por anos, causando danos físicos e psicológicos irreparáveis à vítima.
A mãe da adolescente, presente na residência durante a abordagem policial, confirmou a agressão. A prisão do padrasto foi imediata após a confirmação dos fatos pelas autoridades. A adolescente será submetida a exames periciais para comprovar as agressões e o estupro, fornecendo provas cabais para o processo judicial.
O Conselho Tutelar está acompanhando de perto o caso, oferecendo suporte à vítima e garantindo seus direitos. O Major Daniel Teixeira, comandante da Polícia Militar de Cruzeiro do Sul, destacou a importância da denúncia anônima e a atuação conjunta da PM e do Conselho Tutelar na prisão do agressor. Ele enfatizou o encaminhamento do caso à Polícia Civil para a investigação completa e a punição exemplar do criminoso.
Este caso chocante serve como um alerta para a necessidade de maior vigilância e conscientização sobre a violência doméstica e sexual, especialmente contra crianças e adolescentes. A denúncia é fundamental para proteger as vítimas e levar os agressores à justiça. Qualquer suspeita de abuso deve ser imediatamente comunicada às autoridades competentes, como o Conselho Tutelar e a Polícia Militar. A proteção das crianças e adolescentes é responsabilidade de todos.
