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POLÍTICA

Lula repudia possíveis sanções dos EUA a Moraes: Defesa da soberania nacional

Publicado em

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) expressou forte repúdio à possibilidade de sanções dos Estados Unidos contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Em coletiva de imprensa, Lula classificou como “inadmissível” a interferência de chefes de Estado em decisões judiciais de outros países, enfatizando a necessidade de respeito à soberania nacional.

A declaração presidencial surge em resposta a questionamentos sobre a postura do governo brasileiro caso as sanções se concretizem. Lula garantiu a defesa incondicional do ministro e da Suprema Corte brasileira, condenando a intromissão americana nos assuntos internos do país. Ele destacou a importância do respeito à integridade das instituições brasileiras e rejeitou a ideia de punições externas como inaceitáveis.

O embate com os EUA se intensificou após o Departamento de Justiça americano enviar uma carta ao ministro Moraes, declarando que ordens judiciais brasileiras só são executáveis nos EUA após reconhecimento e execução formal. A carta cita a suspensão da plataforma Rumble no Brasil, determinada por Moraes por descumprimento de decisões judiciais, como a remoção do perfil do jornalista Allan dos Santos e o bloqueio de repasses financeiros. O documento afirma não se posicionar sobre a aplicabilidade das ordens judiciais brasileiras em território nacional, destacando que se trata de uma questão de legislação brasileira.

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Lula também criticou indiretamente o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que reside nos EUA e, segundo o presidente, busca apoio americano para interferir na política interna brasileira, qualificando tal atitude como “prática terrorista”. Moraes recentemente abriu inquérito contra Eduardo Bolsonaro por suposta atuação contra o Judiciário brasileiro nos EUA, após pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). As ações de Eduardo Bolsonaro, incluindo seu pedido de “sanções aos violadores de direitos humanos” no Brasil, foram citadas por Lula como prova de sua interferência. O presidente destacou a gravidade da situação, apontando para o objetivo do deputado em influenciar a política brasileira a partir do exterior.

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