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POLÍCIA

Operação mira grupo que lucrou R$ 200 mil com golpe de passagens aéreas falsas no DF

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Criminosos atuavam pelo menos desde 2022 com anúncios falsos Foto: Divulgação/Polícia Civil do Distrito Federal

A Polícia Civil do Distrito Federal cumpre nesta quarta-feira, 18, dez mandados de prisão contra uma quadrilha que aplicava golpes vendendo passagens aéreas falsas.

Ao menos cinco pessoas foram lesadas pelo grupo criminoso, que lucrou cerca de R$ 200 mil.

A Operação Check-Out é realizada pela equipe da 17ª DP (Taguatinga Norte). Além das prisões, as autoridades buscam cumprir 17 mandados de busca e apreensão nas cidades de Imperatriz (MA), Augustinópolis (TO) e Araguaína (TO), onde moram os acusados.

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De acordo com a investigação, a polícia passou a apurar os casos em novembro de 2024, quando começaram a receber denúncias. Os moradores eram impactados por anúncios de promoções relâmpago de passagens nas redes sociais e, ao clicar, eram encaminhados para um site parecido com o de uma companhia aérea famosa.

“Era feita a seleção de um voo ali muito barato e depois a compra era feita via Pix. As pessoas recebiam o comprovante, porém, na hora que chegavam no aeroporto, via que aquela reserva não existia”, afirmou o delegado responsável pelo caso, Thiago Boeing.

Depois do primeiro registro em Taguatinga, foram identificados dez criminosos que atuavam na quadrilha.

“Eles utilizavam nomes de laranjas ali, que também participavam da fraude, davam seus nomes para abrir empresas, e essas empresas colocavam nomes muito parecidos com o da empresa aérea, o que dava uma confiança para a vítima na hora de fazer o pagamento”, explica o delegado.

Foi constatada também a movimentação de ao menos R$ 200 mil nas contas bancárias investigadas, que estão sob sequestro judicial agora. Parte do dinheiro recebido era utilizado para pagar os mais de 1.500 anúncios feitos nas redes sociais.

“Então a rede social acabava que, indiretamente, tendo um lucro com a fraude praticada dentro da própria plataforma”, apontou Boeing.

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Os crimes eram cometidos pelo grupo pelo menos desde 2022, com vítimas nos estados do Ceará, Bahia, Amazonas e Mato Grosso do Sul. Os autores devem responder pelos cincos crimes de estelionato (fraude eletrônica), associação criminosa e lavagem de capitais.

 

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