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ESPORTES

Tatiana Weston-Webb: surfista brasileira cresceu no Havaí, tem sotaque gringo e ama churrasco

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Tatiana Weston-Webb Foto: William Lucas/COB

O carinho da torcida brasileira fez Tatiana Weston-Webb interromper o ano sabático para participar da etapa de Saquarema, no Rio de Janeiro, da WSL nesta final de semana. Em março, a surfista brasileira anunciou uma pausa na carreira para cuidar da saúde mental.

“Surfar aqui no Brasil é diferente e isso foi o que me fez voltar nesse evento. Em Saquarema você sente o calor da torcida, o calor humano… É difícil explicar, mas é uma emoção incrível. Então, agradeço muito à WSL por esse convite. Vai ser uma oportunidade muito boa, porque eu amo o Brasil e vou estar com a minha família junto. Acho que isso tudo pode me dar uma instigada maior nesse momento em que eu estou mais voltada para mim”, declarou.

E Saquarema tem lugar especial no coração de Tati desde 2018 quando decidiu competir pelo Brasil e fez sua estreia justamente nesta etapa. Ela nasceu em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, mas cresceu no Havaí e poderia defender os Estados Unidos ou até a mesmo a Inglaterra, terra do pai.

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Com 29 anos, ela tem muito mais familiaridade com o inglês do que com o português, tanto que no ano passado, após conquistar a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Paris, ela começou uma entrevista na Casa Brasil com um alerta: “Desculpa qualquer coisa, meu português não é perfeito, mas eu vou tentar falar o melhor possível pra vocês.”

Apesar da ligação com os EUA, Tati não teve dúvidas na hora de escolher representar o Brasil. “O Brasil é o país de emoção, é o país que ela ama, é tudo que a gente conhecia fora do Havaí. Foi uma decisão rápida, instantânea, que deu muito certo e todos começaram a nos apoiar depois disso”, contou Tanira Weston-Webb, mãe da medalhista olímpica, ao Terra no ano passado.

Segundo Tati, o Brasil sempre esteve presente no coração. As visitas a Porto Alegre eram frequentes para matar a saudade da família. Nas férias, ela curtiu a praia de Garopaba, no litoral gaúcho. Além disso, a casa da família sempre tinha arroz e feijão todos os dias. “Todas as minhas amigas chegavam em casa e sempre perguntavam: ‘Por que tem arroz e feijão todos os dias? E eu falava: ‘Somos brasileiros, comemos isso todos os dias’.”

Outro prato típico que ela não abre mão é o churrasco, que é a prova maior que não nega as origens, né? “Vai ter que ter um churrascão, né?”

 

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