Apresentadores preferiram a demissão a aceitar rebaixamentos na Globo, Record, SBT e RedeTV!

Em janeiro, Sergio Aguiar foi tirado da apresentação do ‘Domingo Espetacular’. Em março, ganhou uma promoção: ser âncora do principal noticiário da emissora, o ‘Jornal da Record.

Apenas três meses depois, perdeu abruptamente a cadeira. Ofereceram a bancada do matinal ‘Fala Brasil’ — uma compensação, talvez. Na prática, seria um rebaixamento. Ele preferiu se desligar do canal, fechando o ciclo de seis anos.

Situações semelhantes ocorreram com outros apresentadores. Na própria Record, Geraldo Luís optou pela rescisão de contrato após perder seu programa dominical e ser escalado como repórter na madrugada.

Além da perda de status, pesou o risco à saúde por ser diabético. Ele ainda tentou negociar um projeto de programa, porém, a direção não manifestou interesse. Saiu depois de 16 anos na empresa.

Na Globo, houve o caso de Bárbara Coelho. Ela encerrou o vínculo de 12 anos na sequência de ser deslocada do comando do ‘Esporte Espetacular’ para o canal pago SporTV, com menor visibilidade.

Internamente, alguns colegas enxergaram uma mudança injusta. A jornalista decidiu ser “CEO da própria história”, nas próprias palavras, e foi para a Cazé TV.

No SBT, Cassius Zeilmann atuou como estagiário, produtor, editor, repórter e chegou a apresentador. Estava à frente do ‘SBT Notícias’ quando o telejornal saiu da programação e ele teve de voltar à reportagem. O passo atrás gerou sua transferência para a CNN Brasil. Hoje está na BandNews.

Um caso de rebaixamento com ruidosa repercussão envolveu Keila Lima na RedeTV. A jornalista dividia o comando do ‘Manhã Maior’ com Daniela Albuquerque quando recebeu o comunicado que voltaria a ser repórter para que Regina Volpato assumisse seu lugar no estúdio.

A comunicadora recusou a posição inferior na hierarquia e protagonizou polêmica despedida ao vivo, gerando constrangimento à colega.