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POLÍTICA

Moraes manda defesa informar voo de Braga Netto para acareação para ‘garantir segurança’

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O general e ex-ministro da Defesa Walter Braga Netto Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a defesa do general Braga Netto informe, no prazo de 24 horas, os horários, números dos voos e o itinerário da viagem dele para participar presencialmente de uma acareação na terça-feira, 24.

O réu está preso no Rio e responde no processo por participação na trama golpista. Ele deverá ser deslocar a Brasília, onde está o STF.

A medida, segundo o magistrado, visa evitar a exposição do general e garantir a segurança do custodiado durante o deslocamento. Anteriormente, o ministro já havia exigido que a defesa indicasse o local de estadia do general.

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A determinação ocorre após Moraes autorizar duas acareações (confrontos entre depoentes), na sede do STF, no dia 24 de junho de 2025:

Às 10h, ocorrerá o encontro entre o ex-assessor da Presidência Mauro Cid (que colabora com a Justiça) e o ex-ministro da Defesa Walter Braga Netto (preso preventivamente). Braga Netto terá autorização para sair da prisão com monitoramento eletrônico, mas com restrições: deverá se deslocar no dia anterior (23/6), informar onde ficará hospedado e não poderá se comunicar com ninguém além de seu advogado.
Às 11h, será a vez do ex-ministro da Justiça Anderson Torres (réu no caso) e do general Marco Antônio Freire Gomes (considerado testemunha-chave na investigação)

O que é a acareação?

A acareação é um procedimento previsto tanto no Código de Processo Civil quanto no Código de Processo Penal, com o objetivo de apurar a verdade por meio do confronto entre partes, testemunhas ou outros participantes do processo judicial que tenham prestado versões divergentes.

Durante os interrogatórios, Mauro Cid manteve sua versão de que Walter Braga Netto teria entregue a ele valores em dinheiro para fins relacionados ao plano golpista, enquanto o ex-ministro negou a acusação.

As divergências entre os depoimentos não se limitam ao suposto repasse de recursos. Cid e Braga Netto também apresentaram versões distintas sobre o que foi discutido em uma reunião ocorrida na casa do ex-ministro em novembro de 2022, que contou ainda com a presença de outros dois militares investigados.

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