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RIO BRANCO
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POLÍTICA

Vereador diz que disparos de arma de fogo por advogado e amigo de Juliana também contribuíram para a morte dela

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“Aquela arma de fogo não regulamentada, na mão do advogado, foi sim um dos motivos da morte da Juliana”, diz o vereador João Paulo. Consternado com a morte prematura e violenta da jovem advogada Juliana Chaar, o vereador João Paulo, que é amigo da família e esteve no velório da jovem durante o final de semana, levantou uma questão que, pelo visto, não foi levada em consideração pela Justiça. O advogado Keldheky Maia, amigo de Juliana, mesmo após ter sido conduzido para a Delegacia de Flagrantes em posse de uma arma não legalizada e de uso restrito, foi liberado, além de ter o pedido de prisão preventiva negado pela Justiça. Isso, claro, não minimiza a culpa imputada a Diego Luis Góes, apontado como o principal suspeito de dirigir a caminhonete que atropelou Juliana e Keldheky, mas os disparos de arma de fogo efetuados pelo próprio Keldheky também contribuíram para a morte de Juliana, ainda no local.

João Paulo disse que Juliana Marçal é filha de um grande amigo seu e que ele pôde acompanhar a dor da família no velório da jovem. Por isso, decidiu levantar uma reflexão.

“A situação desastrosa que aconteceu com a Juliana Marçal não foi só aquela cena catastrófica que nós vimos, daquela caminhonete, daquele cara endemoninhado, endiabrado, passando por cima da Juliana. Aquela arma de fogo não regulamentada, não legalizada, nas mãos do advogado, foi sim um dos motivos da morte de Juliana. E isso cabe uma reflexão para todos nós. Para nós discutirmos a questão do armamento dentro do município de Rio Branco, para nós debatermos sobre isso. Essa banalização que está acontecendo”, desabafou João Paulo.

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Ele frisou que o tema do armamento precisa ser melhor debatido, pois está sendo banalizado.

“Foi sim mais um feminicídio”, enfatizou João, que finalizou perguntando: “Até onde isso vai?”

Ele destacou que, para ter uma arma, é necessário ter preparo, passar por cursos e ter autorização das autoridades competentes. No entanto, segundo ele, as pessoas estão banalizando o uso de armas de fogo.

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