Pesquisar
Feche esta caixa de pesquisa.
RIO BRANCO
Pesquisar
Feche esta caixa de pesquisa.

RIO BRANCO

Descoberta de fóssil revela gigantesca tartaruga pré-histórica no Acre

Publicado em

Foto: Arquivo do Laboratório de Paleontologia da Ufac

Uma descoberta paleontológica de grande importância ocorreu no Acre: pesquisadores encontraram o fóssil de uma Stupendemys geographicus, uma espécie extinta de tartaruga de água doce, na região de Assis Brasil, próximo à divisa com o Peru. O fóssil, encontrado às margens do Rio Acre, na Terra Indígena Cabeceira do Rio Acre, data do período Mioceno (entre 23 e 5,3 milhões de anos atrás), e representa um achado excepcional, pois a Stupendemys geographicus é considerada a maior tartaruga de água doce já registrada.

A equipe de pesquisa, composta por cientistas do Acre e de São Paulo, integrante da iniciativa Amazônia Mais 10, trabalha desde 17 de [mês] na região de Boca dos Patos, onde o fóssil foi localizado. O fóssil já foi cuidadosamente retirado do local de escavação e transportado para um acampamento próximo, aguardando o traslado para a Universidade Federal do Acre (Ufac) em Rio Branco para estudos e preservação.

A descoberta fornece valiosas informações sobre a megafauna que habitou a Amazônia há 13 a 7 milhões de anos, contribuindo para o conhecimento da paleobiodiversidade da região e da evolução das tartarugas de água doce. A localização do fóssil em uma área de preservação ambiental destaca a importância da proteção de terras indígenas para a conservação do patrimônio paleontológico brasileiro. Os pesquisadores esperam que análises futuras revelarão mais detalhes sobre a vida e o ambiente desta espécie gigante.

Continua depois da publicidade
Propaganda
Advertisement