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MUNDO

Dos primeiros ataques ao cessar-fogo: a cronologia dos 12 dias de conflito entre Israel e Irã

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Registro do Irã atacando Israel em retaliação ao bombardeio israelense na quinta-feira, 12 Foto: Getty Images

Nos 12 últimos dias, as atenções internacionais se voltaram para o conflito entre Israel e Irã, que começou com um ataque israelense contra o Irã que deixou 78 pessoas mortas e 329 feridas. No dia seguinte, as forças iranianas revidaram.

As ofensivas seguiram até que os Estados Unidos, a mando de Donald Trump, entraram no conflito bombardeando o Irã. Na noite de segunda-feira, 23, o republicano afirmou que os países do Oriente Médio concordaram em cessar-fogo e que esse era o encerramento oficial do conflito. Porém, na terça-feira, 24, ambos os lados desrespeitaram o acordo até que o conflito fosse realmente interrompido.”

Relembre destaques da cronologia do conflito: 

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Dia 12/06, quinta-feira –  Ataques israelenses contra o Irã deixaram 78 pessoas mortas e 329 feridas na capital Teerã. Na manhã de sexta-feira, ainda noite de quinta no Brasil, Israel lançou ataques em larga escala contra o Irã, dizendo que tinha como alvo instalações nucleares, fábricas de mísseis balísticos e comandantes militares no início de uma operação prolongada para impedir que Teerã construísse uma arma atômica.

Dia 13/06, sexta-feira – O Irã retalia Israel e lança “dezenas de mísseis”. O exército israelense confirmou os disparos, identificados pelo sistema de defesa do país. Ao menos 100 drones foram disparados contra o território israelense, ferindo pelo menos 40 pessoas, sendo que duas estão em estado grave.

Dia 17/06, terça-feira – Trump pediu “rendição incondicional” dos iranianos e ameaçou o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei. “Sabemos exatamente onde o ‘Líder Supremo’ está escondido. Ele é um alvo fácil, mas está seguro lá. Não vamos matá-lo, pelo menos não por enquanto”, escreveu Trump na Truth Social.
Dia 18/06, quarta-feira – O aiatolá respondeu, rejeitando o pedido norte-americano. “Pessoas inteligentes que conhecem o Irã, a nação iraniana e sua história nunca falarão com essa nação em linguagem ameaçadora, porque a nação iraniana não se renderá”, disse em discurso transmitido na televisão local.

Dia 19/06, quinta-feira – Donald Trump deu o prazo de duas semanas para decidir sobre a participação dos EUA no conflito entre Israel e Irã, na espera de uma eventual rendição iraniana. No mesmo dia, o republicado reforçou que seriam “no máximo” duas semanas.
Dia 21/06, sábado – Trump informou que os EUA atacaram três instalações nucleares iranianas — Fordow, Natanz e Esfahan. Os ataques foram confirmados posteriormente pelo governo do Irã. Em pronunciamento, o presidente do EUA afirmou que os ataques ao Irã poderiam se tornar ainda mais intensos caso o país decidisse retaliar e pressionou por paz no Oriente Médio.

Dia 22/06, domingo – Como medida de retaliação, o Parlamento iraniano aprovou o fechamento do Estreito de Ormuz, um centro estratégico entre os Golfos Pérsico e de Omã para a passagem de quase um terço do petróleo mundial.
Dia 23/06, segunda-feira – O Irã atacou as bases dos Estados Unidos no Iraque e no Catar em retaliação ao ataque contra instalações nucleares, No Catar, o Irã disparou mísseis contra a base de Al-Udeid, localizada perto da capital Doha. Segundo o Ministério da Defesa do país, os mísseis contra a Base Aérea foram interceptados, sem registro de vítimas. Após os ataques iranianos, os espaços áreos do Catar, Bahrein, Emirados Árabes e Kuwait foram fechados.

Ainda na segunda-feira – Donald Trump anunciou um acordo de cessar-fogo entre Israel e Irã. O republicano afirmou que, com isso, encerrava oficialmente o conflito que já durava 12 dias e elevava a tensão em todo o Oriente Médio.
O Irã negou que houvesse um acordo sobre cessar-fogo com Israel, mas depois o ministro das Relações Exteriores do país, Seyed Abbas Araghchi, sugeriu uma trégua. A tensão seguia.

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Dia 24/06, terça-feira — Após o anúncio de cessar-fogo de Trump, foram registrados bombardeios tanto do lado de Israel, quanto do Irã. No entanto, Israel voltou sua atenção a Gaza, com ataque que resultou na morte de 40 palestinos. Trump assegurou que Israel não iria mais atacar o Irã.
O presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, assegurou que respeitaria o cessar-fogo se Israel também cumprisse a trégua. “Se o regime sionista não violar o cessar-fogo, o Irã também não o violará”, declarou.

Até que, na tarde de terça-feira, após 12 dias de ofensiva, Irã e Israel indicaram o fim do conflito. Tanto o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, quanto o presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, afirmaram que seus respectivos países tiveram uma “vitória histórica”.

Dia 25/06, quarta-feira — O acordo de cessar-fogo que encerrou a guerra entre Israel e Irã permanece em vigor na manhã desta quarta-feira, 25, mais de 24 horas depois de o presidente Donald Trump declarar o início da trégua.

 

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