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MUNDO

Sem Putin e Xi, líderes do Brics posam para ‘foto de família’ em cúpula no Rio

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Líderes da cúpula do Brics posaram, nesta segunda-feira, 7, para a tradicional “fotografia de família” que marca as reuniões do grupo. A cúpula está reunida pelo segundo dia seguido, no Rio de Janeiro.

Não vieram ao encontro duas importantes lideranças do bloco: Xi Jinping, presidente da China, e Vladimir Putin, da Rússia. Enquanto o líder chinês alegou conflito de agenda, o russo rejeitou o convite devido a um mandado de prisão pendente emitido contra ele pelo Tribunal Penal Internacional (TPI). As ausências, para especialistas ouvidos pelo Terra, esvaziam e enfraquecem a cúpula.

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Antes da tradicional fotografia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um discurso sobre meio ambiente, COP-30 e saúde global, tema do encontro desta segunda.

O petista afirmou que os países do Sul Global têm condições de liderar um novo paradigma de desenvolvimento sustentável e não serão “simples fornecedores de matérias-primas”.

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Já como resultado do encontro de domingo, 6, primeiro dia da cúpula, os líderes do Brics divulgaram a Declaração do Rio de Janeiro. No documento, condenam os ataques militares contra o Irã, pedem a saída de Israel do território palestino e defendem uma reforma no Conselho de Segurança da ONU.

A declaração teve repercussão imediata no cenário internacional, ocasionando uma publicação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que considerou que o grupo está promovendo “políticas antiamericanas”. Em resposta, o republicano anunciou uma nova tarifa de 10% sobre os países alinhados ao grupo.

Até o momento, China, Rússia e África do Sul reagiram à nova tarifa dos EUA. Em coletiva à imprensa, Mao Ning, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, não mencionou diretamente as acusações de Trump, mas afirmou se opor ao uso de tarifas como forma de coerção.

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Já Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, disse que o Brics não atua para prejudicar outros países, assim como a África do Sul afirmou não ser “antiamericana”, dessa vez em resposta à Reuters.

 

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