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POLÍCIA

Pastor evangélico é indiciado por três homicídios no Acre

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Um pastor evangélico de 50 anos, identificado como Natalino do Nascimento Santiago, foi indiciado pela Polícia Civil do Acre por três homicídios, incluindo um feminicídio. O crime principal ocorreu em 11 de junho de 2023, no município de Capixaba, onde Natalino assassinou sua esposa, Auriscléia Lima do Nascimento. Além do feminicídio, ele também é acusado de tentativa de homicídio contra o próprio filho de 4 anos e o ex-cunhado, que ficaram gravemente feridos durante o ataque na residência do casal, localizada no assentamento Campo Novo.

A brutalidade do crime chocou a comunidade. Após o ataque, Natalino fugiu para uma área de mata fechada, dando início a uma operação de busca e captura envolvendo a Polícia Civil e a Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (CIOPAER). Quatro dias após o feminicídio, ele foi localizado e preso nas proximidades do local do crime.

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O inquérito, concluído e encaminhado à Justiça na segunda-feira (10), detalha as provas coletadas pelo delegado Aldizio Neto. As investigações incluem depoimentos de testemunhas e evidências que comprovam a autoria e materialidade dos crimes. Além do feminicídio de sua esposa, Natalino foi indiciado por:

-Tentativa de homicídio: Contra o filho de 4 anos e o ex-cunhado.

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-Homicídio qualificado: Pela morte de sua ex-esposa em 2020, em Senador Guiomard.

A gravidade da situação é agravada pelo fato de Natalino já possuir uma condenação anterior por outros dois homicídios, com uma pena de 35 anos de prisão a cumprir. Esta nova acusação adiciona mais crimes à sua extensa ficha criminal.

Com o inquérito concluído, o caso agora será analisado pelo Ministério Público do Acre (MPAC), que decidirá se oferece denúncia à Justiça. O pastor permanece preso à disposição do Poder Judiciário, aguardando o julgamento pelos crimes cometidos. Este caso destaca a urgência de se combater a violência doméstica e a impunidade no Acre, ressaltando a necessidade de políticas públicas eficazes para proteger as vítimas e responsabilizar os agressores.

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