POLÍTICA
Alckmin diz que considera pedir a Trump mais prazo para negociar taxas

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) confirmou, nesta terça-feira (15/7), a possibilidade de solicitar a extensão do prazo de negociações no âmbito do “tarifaço” de 50% imposto pelos Estados Unidos sobre as exportações brasileiras.
“Nós queremos resolver o problema e o mais rápido possível. Se houver necessidade de mais prazo, vamos trabalhar nesse sentido”, afirmou o vice-presidente após reunião com empresários do setor da indústria.
Alckmin também reforçou que o governo federal, ao lado dos setores prejudicados, trabalhará para reverter a sanção comercial anunciada pelo presidente norte-americano, Donald Trump.
Participaram da reunião, do lado do governo federal:
- Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro do Desenvolvimento;
- Marcio Rosa, secretário-executivo;
- Tatiana Prazeres, secretária de Comércio Exterior;
- Uallace Moreira, secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços;
- Rodrigo Zerbone, secretário-executivo da Câmara de Comércio Exterior;
- Rui Costa, ministro da Casa Civil;
- Bruno Moretti, secretário Especial de Análise Governamental da Casa Civil;
- Jairo Gonçalves, assessor-chefe da Casa Civil;
- Maria Laura da Rocha, embaixadora, ministra substituta do Ministério das Relações Exteriores;
- Maurício Carvalho Lyrio, embaixador, secretário do Clima, Energia e Meio Ambiente do MRE;
- Fernando Meirelles de Azevedo Pimentel, embaixador, diretor do Departamento de Política Comercial do MRE;
- Fernando Haddad, ministro da Fazenda;
- Guilherme Mello, secretário de Política Econômica;
- Silvio Costa Filho, ministro de Portos e Aeroportos;
- Simone Tebet, ministra do Planejamento e Orçamento;
- Olavo Noleto, secretário-executivo do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável da SRI;
- Celso de Tarso, embaixador, chefe da Assessoria Especial Diplomática;
- Vilma da Conceição Pinto, chefe da Assessoria de Assuntos Econômicos e Sociais;
- Daniel Brito, primeiro secretário da Assessoria Especial Diplomática.
Do lado dos setores, estavam presentes:
Participaram da reunião, do lado do governo federal:
- Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro do Desenvolvimento;
- Marcio Rosa, secretário-executivo;
- Tatiana Prazeres, secretária de Comércio Exterior;
- Uallace Moreira, secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços;
- Rodrigo Zerbone, secretário-executivo da Câmara de Comércio Exterior;
- Rui Costa, ministro da Casa Civil;
- Bruno Moretti, secretário Especial de Análise Governamental da Casa Civil;
- Jairo Gonçalves, assessor-chefe da Casa Civil;
- Maria Laura da Rocha, embaixadora, ministra substituta do Ministério das Relações Exteriores;
- Maurício Carvalho Lyrio, embaixador, secretário do Clima, Energia e Meio Ambiente do MRE;
- Fernando Meirelles de Azevedo Pimentel, embaixador, diretor do Departamento de Política Comercial do MRE;
- Fernando Haddad, ministro da Fazenda;
- Guilherme Mello, secretário de Política Econômica;
- Silvio Costa Filho, ministro de Portos e Aeroportos;
- Simone Tebet, ministra do Planejamento e Orçamento;
- Olavo Noleto, secretário-executivo do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável da SRI;
- Celso de Tarso, embaixador, chefe da Assessoria Especial Diplomática;
- Vilma da Conceição Pinto, chefe da Assessoria de Assuntos Econômicos e Sociais;
- Daniel Brito, primeiro secretário da Assessoria Especial Diplomática.
Do lado dos setores, estavam presentes:
O Brasil foi o maior prejudicado pela sanção comercial de Trump, com uma tarifa de 50%. Em resposta, o governo brasileiro defendeu a soberania nacional e se mostrou aberto para negociar com os norte-americanos.
Lei de Reciprocidade Econômica
- O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou o decreto que regulamenta a Lei de Reciprocidade Econômica.
- O texto estabelece critérios para suspensão de concessões comerciais, de investimentos e de obrigações relativas a direitos de propriedade intelectual, em resposta a medidas unilaterais adotadas por países ou blocos econômicos que impactem o Brasil.
- O decreto também formaliza a criação do Comitê Interministerial de Negociação e Contramedidas Econômicas e Comerciais, responsável por deliberar sobre a aplicação de contramedidas provisórias e acompanhar as negociações sobre as medidas unilaterais impostas contra o país.
- Integram o comitê o ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), que o presidirá, e os ministros da Casa Civil da Presidência, da Fazenda e das Relações Exteriores.
Com o tarifaço, diversos setores produtivos podem ser afetados, com destaque para agricultura e indústria de produção. De acordo com dados oficiais, cerca de 12% das exportações brasileiras têm como destino o mercado norte-americano.
Entre os principais produtos exportados para os EUA, estão: óleos brutos de petróleo, ferro, aço, celulose, café, suco de laranja, carne bovina, aeronaves e máquinas para o setor de energia.
Caso os países não cheguem a um acordo até 1º de agosto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não descartou a possibilidade de aplicar o princípio da reciprocidade, previsto na Lei de Reciprocidade Econômica.
Confira a lista dos afetados pelo tarifaço:
- Brasil: 50%
- Laos: 40%
- Myanmar: 40%
- Camboja: 36%
- Tailândia: 36%
- Bangladesh: 35%
- Sérvia: 35%
- Indonésia: 32%
- África do Sul: 30%
- Argélia: 30%
- Bósnia e Herzegovina: 30%
- Iraque: 30%
- Líbia: 30%
- México: 30%
- União Europeia: 30%
- Sri Lanka: 30%
- Brunei: 25%
- Cazaquistão: 25%
- Coreia do Sul: 25%
- Japão: 25%
- Malásia: 25%
- Moldávia: 25%
- Tunísia: 25%
- Filipinas: 20%
*Todas as tarifas entram em vigor a partir de 1º de agosto.


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