Tarifaço de Trump impulsiona aprovação de Lula, mostra pesquisa

Uma pesquisa AtlasIntel/Bloomberg divulgada nesta terça-feira (15) revela que a resposta do governo Lula ao tarifaço de 50% imposto por Donald Trump sobre produtos brasileiros teve um impacto positivo na percepção pública. A pesquisa indica uma alta na aprovação do governo e uma percepção majoritária de que Lula representa melhor o Brasil internacionalmente do que seu antecessor, Jair Bolsonaro.

Pontos-chave da pesquisa:

-Aprovação de Lula: A aprovação do governo Lula subiu de 47,3% em junho para 49,9% em julho, o maior índice registrado em 2025. A desaprovação caiu de 51,8% para 50,3%.

-Lula vs. Bolsonaro: 61,1% dos entrevistados acreditam que Lula representa melhor o Brasil no exterior do que Bolsonaro (38,8%).

-Reação ao Tarifaço: A pesquisa não detalha a natureza da reação do governo brasileiro ao tarifaço, mas a correlação entre a medida de Trump e a alta na popularidade de Lula é evidente.

-Metodologia: A pesquisa foi realizada online entre os dias 11 e 13 de julho, com 2.841 entrevistados. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.

A pesquisa destaca a percepção pública da resposta do governo brasileiro à decisão de Trump, que impôs a tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. Embora o artigo original mencione especulações sobre as razões por trás da decisão de Trump (participação do Brasil no BRICS, influência da família Bolsonaro, retaliação às redes sociais), a pesquisa se concentra principalmente nos impactos dessa decisão na aprovação do governo Lula. A pesquisa não explora a fundo as possíveis razões para a subida na aprovação de Lula, mas a reação do governo ao tarifaço parece ser um fator preponderante.

A pesquisa indica que a resposta do governo Lula ao tarifaço de Trump teve um impacto positivo em sua popularidade. A maioria dos entrevistados considera Lula uma melhor representação do Brasil no cenário internacional do que Bolsonaro, e a aprovação do governo Lula atingiu seu pico em 2025 após a imposição da tarifa. A pesquisa sugere que a maneira como o governo lidou com a situação teve um papel importante nessa mudança de percepção.