Flávio Bolsonaro pede para Trump suspender taxa de 50% e depois apaga postagem

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que é alvo de operação da Polícia Federal (PF) nesta sexta-feira, 18, afirmou nas redes sociais que Donald Trump deveria suspender a taxa de 50% sobre importações brasileiras. Pouco tempo depois, ele apagou a publicação.

“O justo seria @realDonaldTrump suspender a taxa de 50% sobre importações brasileiras e meter sanção individual em quem persegue cidadãos e empresas americanas, viola liberdades, usa o cargo público para violar direitos humanos e implodir a democracia de um país para satisfazer seu próprio ego”, escreveu Flávio em seu perfil no X, antigo Twitter.

O justo seria @realDonaldTrump suspender a taxa de 50% sobre importações brasileiras e meter sanção individual em quem persegue cidadãos e empresas americanas, viola liberdades, usa o cargo público para violar direitos humanos e implodir a democracia de um país para satisfazer…

— Flavio Bolsonaro (@FlavioBolsonaro) July 18, 2025

A manifestação ocorre após o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizar um mandado de busca e apreensão na residência de Bolsonaro e no escritório, em Brasília. Também foram definidas medidas cautelares contra o ex-presidente, que incluem o uso de tornozeleira eletrônica, toque de recolher, proibição do uso de redes sociais e de contato com embaixadores estrangeiros, incluindo o próprio filho, Eduardo Bolsonaro.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, teria imposto a taxação de 50% sobre produtos brasileiros como resposta ao que chamou de “caça às bruxas”, supostamente sofrida por Bolsonaro.

A Petição 14129 foi protocolada no STF na última sexta-feira, 11 de julho, exatos dois dias após Trump anunciar tarifas de 50% sobre os produtos brasileiros exportados aos Estados Unidos por considerar que Bolsonaro é alvo de perseguição do STF.

Em carta enviado a Bolsonaro nesta quinta-feira, 17, Trump criticou o Judiciário brasileiro. O presidente norte-americano classifica o julgamento do ex-presidente como uma “caça às bruxas”, que deveria ser cessada imediatamente.