RIO BRANCO
Seca no Acre permanece estável; levantamento aponta junho como o mês mais grave

O estado do Acre enfrentou em junho a pior seca entre os estados da região Norte, de acordo com o Monitor de Secas, mantendo 64% de seu território afetado pelo fenômeno, mesmo percentual registrado em maio. A gravidade da situação também se manteve inalterada, com 20% do estado classificado como em seca moderada, impactando significativamente a vegetação, a agricultura e os recursos hídricos.
Em contraste com a melhora observada em outros estados brasileiros, como Amazonas, Bahia e Minas Gerais, a situação no Acre permanece crítica e sem mudanças significativas. O estado se junta ao Distrito Federal, Espírito Santo, Rondônia e Roraima como as cinco unidades da federação onde a seca se mostrou estável entre maio e junho.
Na região Norte, apenas o Amapá escapou dos efeitos da seca, enquanto o Pará registrou o retorno do fenômeno após um período sem ocorrências.
O Monitor de Secas, coordenado pela Agência Nacional de Águas (ANA), é uma ferramenta crucial para o acompanhamento e análise da seca em todo o Brasil. Os dados fornecidos pelo monitor servem como base para o desenvolvimento de ações de mitigação e para a formulação de políticas públicas voltadas para o enfrentamento desse grave problema. A persistência da seca no Acre exige atenção especial e medidas urgentes para minimizar os impactos sobre a população e o meio ambiente.
