CIDADES
Lixo em praia do Acre causa ferimentos graves em criança

O calor escaldante do verão amazônico atrai famílias acreanas para as praias fluviais, transformando momentos de lazer em perigos ocultos. Um recente acidente envolvendo uma criança, que sofreu ferimentos graves ao pisar em uma garrafa de vidro quebrada submersa, expõe a negligência e os riscos do descarte irregular de lixo. A imagem dos cortes profundos no joelho da criança, compartilhada pela mãe nas redes sociais, tornou-se um grito silencioso por conscientização.
Mais do que um relato de infortúnio, o post da mãe é um apelo urgente por responsabilidade coletiva. A beleza cênica das praias não deve ofuscar a ameaça latente representada por cacos de vidro e outros detritos. A fragilidade da pele infantil contrasta brutalmente com a irresponsabilidade de quem descarta lixo nos rios, transformando o que deveria ser um espaço de alegria em um campo minado.
A viralização do apelo reforça a urgência de campanhas educativas que promovam a conscientização ambiental e a cultura da preservação. A simples ação de recolher o próprio lixo, um gesto individual que se transforma em impacto coletivo, pode prevenir tragédias e garantir a segurança de todos que buscam lazer nas praias. A preservação desses espaços naturais não é apenas uma questão de estética, mas de saúde pública e bem-estar social. O futuro das praias acreanas depende da mudança de comportamento de cada um. A criança ferida serve como um doloroso lembrete da urgência dessa transformação.
