Taxas mais altas
Na semana passada, Trump sugeriu a estes países uma faixa mais alta, entre 15% e 50%. O norte-americano, que em abril afirmou que os EUA tinham 200 acordos comerciais com outras nações, desde então afirmou que há países demais para acordos comerciais individuais com todos eles e que os EUA terão tarifas “simples” para a “maioria” dos países.
“Temos mais de 200 países, as pessoas não percebem, são muitos, são muitos acordos. Isso seria demais para qualquer um”, disse o presidente.
As tarifas são pagas pela empresa importadora ao governo dos EUA e não são pagas diretamente pelo governo ou empresa de uma empresa estrangeira. As empresas podem repassar essas despesas mais altas aos consumidores dos EUA.
Sem prorrogação
Nesse domingo (27/7), Trump confirmou que as tarifas que o país pretende aplicar e que atingem o Brasil e outros países começarão a valer a partir do dia 1º de agosto. ” O 1º de agosto é para todos”, disse, durante entrevista coletiva ao lado de Ursula von der Leyen.
As taxas que Trump decidiu impor ao Brasil são de 50% sobre todos os produtos brasileiros exportados para os EUA. Em abril, o Brasil já havia tido seus produtos taxados em 10% pelo governo norte-americano.
Desde o anúncio das tarifas, o governo brasileiro tem tentado negociações com a Casa Branca, no entanto, segundo afirma o governo, a comunicação está centralizada no presidente americano, o que dificulta o diálogo entre os países.