Gladson Cameli apela por união e distanciamento de manifestações políticas no 7 de setembro

Rio Branco, AC – Em meio às celebrações do Dia da Independência, o governador do Acre, Gladson Cameli (PP), manifestou sua posição em relação aos atos políticos programados para este 7 de Setembro, ressaltando a importância da união entre os poderes e a necessidade de evitar divisões em um momento crucial para o país.

Cameli declarou que não participará do movimento Reaja Brasil, agendado para a tarde deste domingo, que tem como objetivo defender a liberdade e o ex-presidente Jair Bolsonaro. Ao ser questionado sobre sua participação em manifestações políticas no Dia da Independência, o governador foi enfático:

“Respeito a data, hoje é 7 de Setembro, mas não irei participar. Hoje é Dia da Independência e da democracia, e não quero ir contra meu próprio discurso de paz. Se estou pedindo união, não posso dar motivos para mais discussões. O Congresso Nacional sabe o que deve fazer. Cada parlamentar conhece seu papel. É preciso decidir logo, porque não podemos esticar ainda mais essa corda. Eu sou contra”, afirmou Cameli.

O governador também enfatizou a importância de uma mensagem de união entre os poderes para a população, destacando que o momento exige serenidade e foco nas necessidades dos brasileiros:

“Não podemos perder a esperança. Os poderes precisam se acalmar. Não podemos colocar disputas de ego e de política acima da vida de milhões de brasileiros que esperam atitudes concretas. Executivo, Judiciário e Legislativo precisam dar um ponto final nisso e pedir união, porque o mundo está em guerra. Enquanto países destroem pontes, nós estamos tentando construir. Mas não podemos incentivar brigas internas. Cada poder é legítimo na sua competência, mas é preciso equilíbrio”, concluiu o governador.

A declaração de Gladson Cameli ocorre em um contexto de polarização política no país, com manifestações pró e contra o governo marcadas para o 7 de Setembro em diversas cidades. O apelo do governador por união e diálogo busca evitar o acirramento de tensões e promover um ambiente de estabilidade para o enfrentamento dos desafios que o Brasil enfrenta.