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POLÍCIA

Policiais Penais do Acre levantam voz na Aleac por convocação de aprovados e condições dignas de trabalho

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Rio Branco, AC – Policiais penais do Acre, liderados por James Peteca, marcaram presença na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) nesta terça-feira (9) para cobrar pautas urgentes relacionadas ao sistema penitenciário. A categoria reivindica desde a criação do CNPJ da Polícia Penal até melhorias nas condições de trabalho, que consideram precárias.

James Peteca destacou a situação crítica em algumas unidades prisionais do interior, onde há apenas um policial penal de plantão. “Na semana passada, demos uma entrevista falando que, em alguns locais do interior, havia apenas um policial penal de plantão. No sábado, oito presos fugiram. Então, temos conhecimento de causa, mas o governo não ouve quem está na linha de frente. Precisamos dar seriedade a essa situação”, afirmou.

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Outro ponto central da cobrança é a situação dos aprovados no concurso público. Segundo Peteca, cerca de 300 policiais penais concluíram o curso de formação, mas ainda aguardam convocação. “Muitos largaram empregos estáveis para fazer o curso e agora estão sem trabalho, com famílias para sustentar, enquanto o sistema segue sobrecarregado”, lamentou.

O policial penal criticou a falta de efetivo como a principal causa das fugas registradas nos presídios acreanos e questionou a postura do governo e da direção do sistema penitenciário diante do problema. “Quando acontecem fugas, abrem processo administrativo contra o servidor, quando, na verdade, deveriam responsabilizar a direção, que se cala diante do governo”, declarou.

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Entre as principais reivindicações da categoria estão a convocação imediata dos aprovados no concurso, a criação do CNPJ da Polícia Penal e a implementação do plano de cargos e carreiras.

“Somos a única força do Estado cujo salário está no final da lista. Precisamos de equiparação salarial, como a Constituição garante, mas o governo até agora ignora completamente o sistema penitenciário. Isso não pode continuar”, concluiu James Peteca, demonstrando a insatisfação e a urgência das demandas da categoria.

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