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POLÍTICA

‘Sempre tive medo dessa sala escura do TSE’, brinca Dino

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O ministro Flávio Dino integra a Primeira Turma do STF Foto: Gustavo Moreno/STF

O ministro Flávio Dino brincou sobre a informação falsa de que existia uma ‘sala escura’ para contagem de votos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em seu voto no terceiro dia do julgamento da trama golpista, nesta terça-feira, 9, ele agradeceu ao relator do processo por desmentir.

Ele apontou que a deslegitimação das urnas eletrônicas, antes e durante o pleito de 2022, feita pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados, tinha como fim dizer que a eleição era fraudada. E emendou falando sobre a fake news sobre a ‘sala’ no TSE.

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“É como a história da sala escura do TSE. E eu tinha muito medo de um dia chegar ao TSE e ter que ir nessa sala escura, ainda bem que o ministro Alexandre esclareceu que ela não existe”, brincou.

Ele ainda completou: “Essas histórias de sala escura, código fonte, tinham um escopo, que não era discutir a tecnologia, era dizer: este ente estatal, este poder do Estado, é fraudador da vontade popular”.

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Quando brincou sobre a sala, Dino fez referência à uma fala do ex-presidente em uma live sobre a contagem de votos das urnas eletrônicas. O relator e ministro Alexandre de Moraes, inclusive, lê durante a sessão às acusações de Bolsonaro contra o TSE e o ex-presidente do Tribunal.

“Quem ele é? Por quê ele continua interferindo por aí? Com que poder? Não quero acusá-lo de nada, mas algo de muito esquisito acontece. Para onde vai o nosso Brasil? Que exemplo de democracia estamos dando no mundo? Repito, quem tirou o Lula da cadeia, quem o tornou elegível, é quem vai contar os votos lá no TSE? Na sala escura?”, afirmou Bolsonaro na ocasião.

Em seguida, Moraes pontua: “[Disse] Alguém que em 40 anos ganhou eleição para deputado, havia ganho eleições para presidente em 2018”.

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O relator relembrou ainda que, como parte do rito eleitoral, partidos políticos, Justiça Federal e universidades tentam hackear as urnas para comprovar a sua eficácia, mas “nunca ninguém conseguiu”.

“Nós sempre vamos até a sala e no ano em que eu fui presidente, inclusive, acompanhou isso o presidente do partido do réu Jair Messias Bolsonaro, Valdemar Costa Neto, e o réu, ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio, para ver que não existe sala escura nenhuma no TSE”, salientou.

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