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POLÍTICA

Tensão Diplomática: Brasil responde à ameaça velada dos EUA em meio ao julgamento de Bolsonaro

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A declaração da Casa Branca sobre o possível uso de “poder militar” em resposta ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Brasil gerou uma onda de indignação e fortes reações em Brasília. A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, liderou as críticas, classificando a postura americana como inaceitável e um ataque à soberania nacional.

A polêmica teve início com a fala da porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, que, ao ser questionada sobre o caso Bolsonaro, afirmou que o presidente Donald Trump não hesitaria em usar “meios militares” para defender a liberdade de expressão em escala global. A declaração soou como uma ameaça velada e acendeu o alerta no governo brasileiro.

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Em resposta, Gleisi Hoffmann usou suas redes sociais para expressar seu repúdio. A ministra acusou a família Bolsonaro de orquestrar uma “conspiração” contra o Brasil, buscando apoio externo para evitar as consequências legais do julgamento do ex-presidente.

“Não bastam as tarifas contra nossas exportações, as sanções ilegais contra ministros do governo, do STF e suas famílias, agora ameaçam invadir o Brasil para livrar Jair Bolsonaro da cadeia. Isso é totalmente inadmissível”, disparou a ministra em sua postagem.

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Gleisi Hoffmann também direcionou suas críticas ao deputado federal Eduardo Bolsonaro, acusando-o de abusar da liberdade de expressão para disseminar mentiras, coagir a Justiça e tramar um golpe de Estado. A ministra defendeu a cassação do mandato do parlamentar, argumentando que suas ações colocam em risco a democracia brasileira.

Enquanto a crise diplomática se intensifica, o Supremo Tribunal Federal (STF) retomou o julgamento de Jair Bolsonaro e outros réus envolvidos em uma suposta trama golpista. Os ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino já votaram pela condenação, e a expectativa é que os demais ministros – Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin – apresentem seus votos na sessão de amanhã (10).

O desfecho do julgamento no STF e os próximos passos do governo americano prometem manter a tensão entre Brasil e Estados Unidos em alta.

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