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POLÍTICA

Edvaldo Magalhães rejeita anistia para Bolsonaro e destaca mobilização do PCdoB para 2026

Publicado em

Foto: Iago Nascimento

RIO BRANCO, ACRE – 16 de setembro de 2025 – Em entrevista ao programa Boa Conversa, Edição Aleac, o deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) abordou temas cruciais como a pauta da Assembleia Legislativa, a estratégia do PCdoB para as eleições de 2026 e o impacto da condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Magalhães iniciou a entrevista destacando a urgência em destravar a pauta de votações na Assembleia, mencionando vetos que considera desprovidos de justificativa jurídica. “É crucial que a pauta avance para que possamos votar outras proposições. Alguns vetos, como o do sistema penitenciário, carecem de sentido e exigem um debate político aprofundado”, afirmou.

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O deputado também compartilhou detalhes sobre o ciclo de conferências do PCdoB, que percorreu 21 dos 22 municípios do Acre, culminando na conferência estadual agendada para esta sexta e sábado. “Priorizamos o diálogo presencial com nossa militância, dirigentes, aliados e novos filiados. Essa prática de diálogo direto é fundamental para nós, e não se restringe apenas aos anos eleitorais”, explicou.

Segundo Magalhães, as conferências municipais superaram as expectativas, mobilizando 1.186 militantes, com destaque para a participação de jovens e mulheres. “Este é um momento de efervescência e retomada da mobilização partidária, fortalecendo nossa atuação nos movimentos sociais. Acreditamos que a Conferência Estadual coroará este processo, reunindo 250 delegados e convidados para discutir a estratégia eleitoral e analisar o cenário político atual”, acrescentou.

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Ao abordar as metas eleitorais para 2026, Magalhães enfatizou a importância da federação com o PT e o PV. “Defendemos um palanque fortalecido, com chapas competitivas para deputado federal e estadual, além de uma forte disputa pelo governo e Senado. Precisamos apresentar um programa que dialogue com o futuro do Acre, enfrentando os desafios econômicos e sociais que temos vivenciado”, destacou.

Sobre a condenação de Jair Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado, Magalhães classificou o julgamento como um marco histórico do Supremo Tribunal Federal (STF). “O processo foi transparente e as provas apresentadas de forma clara e inequívoca. A própria confissão do presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, sobre a preparação de um golpe, reforça a importância deste julgamento”, afirmou.

Magalhães enfatizou que a condenação serve de exemplo para o futuro, reafirmando a importância de proteger as instituições democráticas. “Este julgamento é um recado claro: tentativas de macular a democracia serão punidas. Celebramos a afirmação da democracia brasileira”, declarou.

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Questionado sobre a possibilidade de anistia para Bolsonaro, Magalhães foi enfático: “É impossível anistiar os golpistas, aqueles que organizaram e lideraram essa organização criminosa. A anistia é inconstitucional e não prosperará. No entanto, pode haver alterações na legislação infraconstitucional para reduzir penas de quem foi ‘bucha de canhão’ dos golpistas”, concluiu.

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