Passarela da Ponte Metálica em Rio Branco: Um perigo constante para pedestres

Rio Branco, Acre – A precariedade da passarela de madeira da ponte metálica, um importante elo entre o centro e o segundo distrito de Rio Branco, continua a gerar preocupação e insegurança entre os pedestres que a utilizam diariamente. Estudantes, trabalhadores e moradores relatam dificuldades e medo ao atravessar o local, que apresenta sérios riscos de acidentes.

Na manhã desta terça-feira (23), a equipe de reportagem conversou com alguns usuários da passarela, que expressaram sua indignação com a situação. Benedito Nonato da Silva, um dos entrevistados, relatou que depende da travessia para acessar serviços bancários no centro da cidade. “Eu passo aqui sempre, é obrigatório. Mas está meio difícil agora, o negócio está perigoso”, lamentou.

Outro morador, Raimundo Nonato, criticou as condições da passarela e defendeu uma solução definitiva. “Essa situação é complicada. Para resolver esse problema, o governo tinha condições de fazer em alvenaria, ficaria melhor. Esse aí sempre está dando problema”, afirmou. Mesmo reconhecendo o perigo, Raimundo ressaltou que não tem alternativa, pois mora no segundo distrito e deixa o carro do outro lado da ponte devido à falta de vagas no centro.

A situação da passarela se arrasta há meses, sem que uma solução seja apresentada. No começo de setembro, a Secretaria de Obras Públicas do Estado do Acre (Seop) informou que a área não está sob sua gestão direta. No entanto, a secretaria garantiu que o local será incluído em um projeto de revitalização da região da Gameleira, que prevê a reforma de fachadas e adequações para a instalação de permissionários, incluindo comerciantes da área.

Enquanto o projeto de revitalização não sai do papel, os pedestres continuam a enfrentar os riscos da passarela da ponte metálica. A comunidade espera que as autoridades tomem providências urgentes para garantir a segurança e a integridade física de quem precisa utilizar esse importante acesso entre as duas partes da cidade.