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POLÍTICA

Lula discursa em abertura da Assembleia Geral da ONU

Publicado em

Taylor Hill/Getty Images

discursou, nesta terça-feira (23/9), durante a abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). O chefe do Planalto reforçou a defesa da soberania do Brasil ao criticar “sanções arbitrárias”, em referência direta ao governo de Donald Trump.

Leia na íntegra o discurso de Lula na ONU.

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“Diante dos olhos do mundo, o Brasil deu recado a todos os candidatos autocratas e àqueles que os apoiam: nossa democracia e nossa soberania são inegociáveis. Seguiremos como nação independente e como povo livre de qualquer tipo de tutela. Democracias sólidas vão além do ritual eleitoral”, discursou Lula.

“Falsos patriotas promovem ações publicamente contra o Brasil”, disse o petista, em alusão às articulações do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e do influencer Paulo Figueiredo.

Lula também usou o discurso para reforçar suas críticas à ofensiva militar de Israel. “Os atentados terroristas perpetuados pelo Hamas são indefensáveis sob qualquer ângulo, mas nada, absolutamente nada, justifica o genocídio em curso em Gaza.”

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A própria ONU foi criticada pelo presidente brasileiro: “A autoridade desta Organização está em xeque”, disse Lula. “Assistimos à consolidação de uma desordem internacional marcada por seguidas concessões à política do poder. Atentados à soberania, sanções arbitrárias e intervenções unilaterais estão se tornando a regra. Existe um evidente paralelo entre a crise do multilateralismo e o enfraquecimento da democracia.”

Acompanhe ao vivo a Assembleia Geral da ONU:

Contexto político

A solenidade ocorre um dia após o governo dos Estados Unidos (EUA) anunciar nova rodada de sanções a autoridades brasileiras, na esteira da condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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Na manhã da última segunda-feira (22/9), o governo dos EUA incluiu Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes na lista de sancionados pela Lei Magnitsky. Também suspendeu o visto do advogado-geral da União (AGU), Jorge Messias, e de outras autoridades brasileiras.

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