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Extrativismo impulsiona economia do Acre com receita de R$ 115 milhões em 2024

Rio Branco, AC – O Acre movimentou R$ 115,8 milhões com a produção extrativista em 2024, segundo dados da pesquisa Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura, divulgada nesta quinta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estado se destacou na extração de produtos de áreas naturais, como matas e florestas, sem apresentar dados referentes à silvicultura (cultivo de áreas plantadas).
A castanha-do-pará liderou a receita, com 9.947 toneladas produzidas, gerando R$ 58,6 milhões. A borracha nativa também teve um papel importante, com 769 toneladas e valor de R$ 14,8 milhões. Outros produtos como açaí (4.145 toneladas e R$ 7,4 milhões) e palmito (6.704 toneladas e R$ 6,7 milhões) também contribuíram para o resultado.
A exploração de madeira em tora atingiu 219.160 metros cúbicos, gerando R$ 26 milhões, enquanto a produção de carvão vegetal foi de 1.740 toneladas (R$ 2,4 milhões) e a de lenha somou 262.769 metros cúbicos (R$ 5,7 milhões). A coleta de óleo de copaíba foi mais modesta, com 5 toneladas e valor estimado em R$ 5 mil.
Apesar da diversidade de produtos extraídos, a economia extrativista acreana permanece concentrada em poucos itens. A castanha-do-pará representa mais da metade de todo o valor da produção (50,62%), seguida pela borracha (12,85%).
Os dados do IBGE reforçam a importância histórica do extrativismo para o Acre, atividade que continua sendo uma das bases da economia florestal local.
